Avaliações de NightCry

Inicialmente, estava gostando muito do jogo, porém quanto mais tempo eu gastava com o ele, mais eu achava problemas. Diversos bugs, problemas de interação, o jogo não dizendo o que fazer, etc. Sem contar nos caos que são as rotas dos finais, se você não pegou um item no primeiro capitulo do jogo, você será impedido de pegar o final verdadeiro, mesmo você já tendo interagindo com o lugar onde estava o item uma vez. Quase todas as rotas do capitulo 2 te levam para o mesmo final, sem o jogo te dar alguma dica do que você teria que fazer inicialmente para te levar para o final verdadeiro. A historia do jogo também é decepcionante. O final verdadeiro quase nem final é, a gente não tem nenhuma explicação sobre como e porque tudo aquilo acontece, sem contar que as ações que te levam a algum final importante são muitas vezes aleatórias e sem relação com a historia ou com o próprio final. Mas eu posso elogiar os personagens, principalmente a Monica Flores e a Rooney Simpson. Essas duas foram as personagens que tiveram mais destaque no jogo e arco de desenvolvimento completo. Também foram uns dos poucos personagens o qual sabemos sobre o passado. Elas foram definitivamente a melhor parte do jogo. Enfim, não recomendaria esse jogo, apenas se você for um fã de Clock Tower que deseja jogar algo parecido com a franquia original, mesmo assim, pense direito se realmente quer esse jogo. Eu realmente queria gostar desse jogo, mas infelizmente, não foi isso que aconteceu. Você sabe que tá ruim quando é um fã de ghost head falando isso.

NightCry finalmente chegou, com a grande responsabilidade que possui de reviver os tempos de ouro da franquia Clock Tower, já que o título se gaba de ser uma "continuação espiritual' da série. Dividido em três longos capitulos o jogador controla vários personagens e passa por diversas situações, onde apenas uma ação não executada pode levar a um rumo completamente diferente da história, e este é o grande trunfo do título. Com oito finais diferentes e milhares de possibilidades e rumos em cada capitulo, o titulo possui um fator replay imenso, já que o jogador ficará muito curioso em como o game seguirá caso certo item ou ação não seja executada. Mas nem tudo são flores, o controle desengonçado que as vezes não segue suas ordens ( fazendo até o jogador correr de encontro ao perseguidor, quando na verdade queria ir na direção oposta), os ângulos estranhos da câmera e a falta de "polimento" podem atrapalhar e muito a jogatina de alguns, fazendo com que certos jogadores até desistam do título. Com um visual datado, animações questionáveis e dublagem quase nula, o game apresenta a proposta de parecer um survival horror das antigas, trazendo tanto o que havia de melhor, quando o que havia de pior na época de ouro desse gênero, sendo que isto pode acabar sendo um ponto negativo para alguns e positivo para outros. NightCry se apresenta como um tributo a época de ouro o gênero Survival ao mesmo tempo que finalmente revive a ótima franquia Clock Tower, que havia sido condenada ao esquecimento com o bizarro terceiro titulo, lançado a alguns anos para PS2. Aqueles que ainda se divertem com a trilogia original de Resident Evil, os primeiros Silent Hills e Alone in the Dark e principalmente aqueles que são apaixonados pela franquia Clock Tower irão amar esse jogo e aproveita-lo mesmo com as falhas, já para aqueles que não estão acostumados ou que preferem deixar as antigas mecânicas no passado é recomendável estudar as análises e assistir alguns gameplays do game, para ver se realmente é isto que desejam em um game atual de terror.