Avaliações de Broken Age

Os puzzles são BEM difíceis, mas a satisfação de concluí-los enquanto a história se desenrola vale muito à pena! Tudo isso é permeado por uma arte belíssima e personagens cativantes. Se você curte desafios lógicos e um bom storytelling, recomendo!

É um jogo com uma história bem interessante, uma jogabilidade de point-and-click e com dois protagonistas em narrativas diferentes que vão se juntando com o passar da história. Gostei muito de jogá-lo e recomendo à todos, porém. devo avisar que os puzzles são difíceis e não consegui passar sem o walktrough que achei pela internet kkkkkk

broken age é foda!! comprei em promoção por super barato, mesmo que por impulso, pq achei o estilo de arte MARAVILHOOOSSOOO e é mesmo! super engraçado e charmoso, point and click com um conceito muito único e divertido de poder trocar entre as histórias. mas não consegui terminar sem um guia, tem umas partes que eu NUNCA teria descoberto como faz se não fosse pela internet, então mantenha isso em mente. parece até que simples de pegar 100% conquistas também. valeu a pena!

O jogo tem um visual lindo e te conquista logo de primeira. A primeira parte me deixou super animada e curiosa para saber como a história ia se desenrolar; os dois personagens foram bem interessantes e os puzzles divertidos. Infelizmente houve uma segunda parte... No início parece que será super interessante mas logo percebemos o quão estressante seria. Puzzles completamente ilógicos em que passamos um século tentando resolver para depois ou acertar na sorte ou ver a resposta e ser algo estúpido e sem sentido. A história é boa, o visual é bom, mas não compensam o estresse da segunda metade do jogo. Se for pra recomendar algo: jogue apenas a primeira parte, início da segunda e vê o final no youtube mesmo.

Do mesmo criador de Grin Fandango, Broken Age recebeu grande hype por se tornar um dos projetos de maior sucesso da plataforma Kickstarter, conseguindo angariar os fundos necessários para o seu lançamento bem antes do previsto. Ao que parece, Tim Schafer se cansou de depender da boa vontade dos empresários e resolveu alçar voo de forma independente, conseguindo como resultado um título genial, com duas tramas distintas que correm em simultâneo e se entrelaçam no final, além de excelente jogabilidade e uma bela direção de arte. A história trás uma reflexão sobre a forma como as pessoas são passivas ao estabelecido pelos costumes da sociedade, não importa o quão absurdo eles sejam. Mais ainda, mostra a resistência enfrentada por alguém que tenha bom senso e queira lutar contra as injustiças praticadas. Como o próprio nome sugere, o jogo segue com duas tramas paralelas que ocorrem em ambientes totalmente distintos (como se fossem diferentes eras). Por um lado temos Vella, uma moça comportada, filha de uma família simples em uma comunidade tradicional, que cultua um monstro antigo, e de tempos em tempos oferece a ele sacrifícios humanos para acalmar a sua ira. Vella nunca compactuou com isso, mas as coisas só pioram quando justamente ela é escolhida como o sacrifício da vez... Na outra ponta da história, Shay é um garoto superprotegido, que vive em uma espaçonave de tecnologia ultra-avançada, com um computador capaz de atender a todos os seus desejos, desde que eles façam parte de uma lista de opções já pré-estipuladas... Na verdade, Shay é um prisioneiro de sua própria nave, e ele tentará de tudo para conseguir conquistar sua liberdade. O jogo conduz o desenvolvimento das duas tramas com extrema maestria, com direito a bom humor, reviravoltas e uma lista de diversos personagens marcantes que vai muito além dos dois protagonistas. Sendo um Point and click à moda antiga, você interage com objetos do cenário ou do seu inventário para resolver os puzzles propostos. Você pode tentar usar qualquer coisa em qualquer lugar, mas o jogo já tem uma resposta esperando para qualquer ação que você possa tomar, e daí cabe a você interpretar as pistas para encontrar a forma correta de encaixar os itens. Os capítulos iniciais são fáceis, mas a dificuldade vai aumentando conforme se aproxima do final. A última fase é realmente muito difícil, mas todos os quebra-cabeças tem uma razão de ser, e com as pistas do próprio jogo você será capaz de resolvê-los, diferente de alguns títulos do estilo como, por exemplo, o próprio Grin Fandango, em que algumas situações eram totalmente aleatórias, e o jogador só conseguia resolver na sorte ou à base de detonados. Se por acaso você emperrar em algum ponto, há ainda a possibilidade de alternar entre as tramas de Shay/Vella, para dar uma aliviada na cabeça. Porém algumas vezes, esta troca será obrigatória, já que em alguns pontos, o avanço da história de algum deles precisa aguardar até que o outro conclua determinada tarefa. Outro destaque são os cenários construídos sob uma impecável direção de arte, que parecem até ter sido feitos com giz de cera, deixando tudo com um ar charmoso e até meio infantil, mas que se encaixa perfeitamente na proposta de fantasia que o jogo trás. Em resumo, Broken Age oferece tudo que um amante do gênero Point And Click pode querer, como impecável ambientação, quebra cabeças com soluções racionais e dificuldade bem dosada, tudo isso somado a uma trama envolvente e recheada de bons personagens. É certamente um reforço de peso para um estilo de jogo que já não recebe tantos lançamentos como antigamente. IMPERDÍVEL (10/10).

Uma bela fantasia que te leva de volta ao tempo dos incríveis adventures.. Tim Schafer (Criador da magnífica série Monkey Island) nos traz uma bela aventura com arte incrível e vozes impecavelmente entregues no timming correto, com humor sutil e conteudo interressante nos deixando bastante intrigados de que maneiras as histórias se conectam! Recomendo que começe a jogar ou intercalando as historias, ou jogando primeiro a Historia de Shay ( O rapaz ) para depois jogar a outra história, para aproveitar melhor o impacto do final do jogo e ficar com gostinho quero mais!

Dos desenvolvedores de Grim Fandango, outro point and click de excelente qualidade. A arte do jogo é magnífica, os são personagens carismáticos, o desenvolver da história é divertido, leve e, ainda sim, intrigante.

Bronken Age é um jogo dos criadores do clássico [url=store.steampowered.com/app/316790]Grim Fandago[/url] e veio direto do Kickstarter. Neste jogo de aventura point-and-click, você controlará dois personagens com duas histórias distintas - Shay vive em uma espaçonave e está com muito tédio devido sua rotina, enquanto isso, Vela foi escolhida para um grande evento em seu vilarejo, porém está bastante preocupada. Infelizmente, o jogo não está disponível em português e também não consegui achar um mod de tradução. Durante o gameplay, você controlará um personagem e irá continuar sua história até uma determinada parte, depois jogará com outro, para só assim completar toda a história, como já dito o jogo é "adventure point-and-click", isto é, consiste em grandes quebra-cabeças na qual o personagem terá que interagir com cenários, itens e NPC - não é difícil mas pode ser frustrante para quem não está acostumado com o estilo. Os Gráficos são cartunesco e muito bem feito, a dublagem e a música são os pontos forte do jogo. Broken Age vem ajudar a reviver um pouco da grande era dos "adventure point-and-clicks", com uma história cheia de surpresas, com certeza vai agradar para quem curte o estilo.

Schafer mais uma vez entrega o que nem precisou prometer. Pra quem não lembra, ele foi o cara responsável por sistemas revolucionários em jogos de aventura, como o trio protagonista de Day of the Tentacle, tornou famosos os Gone Jackals com o revolucionário Full Throttle, e acertou a mão com o 3D em Grim Fandango. Nesse jogo você livremente altera entre as histórias de Vella e Shay, o que é um alívio pois quando bate em algum obstáculo, pode esfriar a cabeça resolvendo problemas na outra história. Especialmente na história de Vella você sente como se estivesse vendo uma animação digna a concorrer a prêmios de cinema, com personagens coloridos tanto visualmente quanto tematicamente. O sistema não é complicado de se entender e não existe punição terrível por fazer "as coisas erradas". Quanto às histórias, foram muito bem escritas, tanto é que eu passei por meia dúzia de teorias de como estavam interligadas, até a revelação no finaldo ato, quando se percebe que as pistas estavam sempre lá. Mal posso esperar pelo ato 2, porque pro ato 1 dou cinco estrelas tranquilamente. Não tenha dúvidas se é fã dos trabalhos de Schafer, ele realmente continua tão talentoso quanto sempre em produzir jogos.

Jogo fabuloso da Double Fine que não deve nada aos famosos Point'n'Click e Adventures que Tim Schafer já fez durante sua carreira! Visualmente lindo, dublagem excelente e um dos jeitos mais diferentes de se contar uma história dupla já vistos. Ambos os atos são excelentes e extremamente bem feitos, fazia um tempo que um adventure de qualidade não era feito. Este game traz um diversão leve e extramamente nostálgica, trazendo claramente a ambientação e roteirização clássica de Schafer. Recomendado para todos que querem perder umas boas horas e se aventurarem numa história rica, engraçada e surpreendente. Claro, que talvez essa minha animação seja só fruto da quase total inexistência de qualquer jogo bom do gênero. Apesar de belo e bem feito, existem de fato alguns furos na jogabilidade que transformam o jogo as vezes em um terrível "corra de um lado pro outro e tente de tudo", sem falar de alguns puzzles totalmente contraintuitivos! O jogo é sim recomendado! Divertido, interessante e sucetível aquela velha "tristeza de acabar", mas tem suas falhas e elas devem ser levadas em consideração.