Tempo de Jogo:
1019 minutos
História
A história gira em torno de Amicia e Hugo logo após os acontecimentos finais de Innocence, onde a mesma busca uma cura definitiva para a doença de seu irmão.
O enredo em Requiem tem um foco bem maior no drama e na relação entre os dois irmãos, trazendo cenas bem densas (com muitas emoções) e diálogos que vão fazendo você sentir o peso e o desespero de Amicia em relação ao contexto em que ela está vivendo (nesse sentido, o jogo conseguiu ser bem imersivo).
Apesar disso, eu senti uma leve queda da qualidade de direção do enredo, onde certos capítulos não tiveram uma condução muito legal (alguns inclusive foram rushados), junto com algumas reviravoltas meio forçadas no meu ponto de vista.
O final consegue ser bem impactante e emocionante, colocando um ponto final em tudo que foi construído no decorrer dos dois jogos, com uma desfecho agradável.
Gameplay
Nesse sentido, posso dizer que foi o ponto que mais me decepcionou, pois a sensação que eu tive grande parte do tempo era de estar jogando o Innocence.
A gameplay segue praticamente a mesma do primeiro jogo, onde sua principal característica é o stealth, só que agora você possui a crossbow como ferramenta alternativa, novos elementos alquímicos (que você pode fundir nos equipamentos), ferramentas, e novas interações com os personagens secundários e com o ambiente.
Apesar desse game ser bem menos linear que o primeiro, eu joguei boa parte da campanha de forma agressiva, conseguindo matar praticamente todos os inimigos do mapa, com pouca dificuldade (joguei no modo mais difícil). No meu ponto de vista, essas mudanças nas mecânicas e introdução de certos itens, apesar de trazerem diversidade, acabaram subutilizando a furtividade do jogo, tirando um pouco a sensação de tensão que Innocence tinha.
Junto com isso, certos capítulos são excessivamente lineares em questão de jogabilidade, onde você vai passar longos períodos somente andando e fazendo algumas interações com o mapa, tornando a experiência um pouco chata e repetitiva.
Gráficos/Arte
Em questão de gráficos, A Plague Tale Requiem é uma obra de arte.
O primeiro jogo já era espetacular tanta na parte técnica como na direção de arte. Requiem conseguiu elevar isso a um novo nível, trazendo cenários deslumbrantes, com excelentes texturas e efeitos de iluminação, e uma diversidade de cenários de tirar o chapéu.
A trilha sonora é excelente, sendo algumas faixas orquestradas, tendo uma ótima sinergia com os momentos impactantes/emocionantes.
Conclusão
A Plague Tale Requiem é uma ótima continuação de Innocence, trazendo um desfecho emocionante na jornada dos dois irmãos. Apesar disso, foi uma continuação com pouco inovação no sentido de gameplay, com uma leve queda na qualidade do enredo, mas que consegue trazer uma experiência muito agradável, principalmente para aqueles que gostaram do primeiro jogo.
Nota: 8/10
Pontos que poderiam melhorar:
- A direção da história teve uma leve queda na qualidade
- Gameplay com pouca inovação
- O stealth foi parcialmente subutilizado
- Certos capítulos são excessivamente lineares
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