Avaliações de Dreamfall: The Longest Journey
Dreamfall: The Longest Journey, vencedor de vários prémios E3 como o melhor jogo do género, é a continuação de uma saga que teve início no galardoado The Longest Journey, considerado um dos melhores jogos de aventura de sempre.
ID do aplicativo | 6300 |
Tipo de aplicativo | GAME |
Desenvolvedores | Funcom |
Editoras | Funcom |
Categorias | Un jugador |
Gêneros | RPG, Aventura |
Data de lançamento | 12 Jan, 2007 |
Plataformas | Windows |
Idiomas suportados | English |

8 Total de avaliações
8 Avaliações positivas
0 Avaliações negativas
Negativo Pontuação
Dreamfall: The Longest Journey acumulou um total de 8 avaliações, com 8 avaliações positivas e 0 avaliações negativas, resultando em uma pontuação geral de "Negativo".
Avaliações Recentes do Steam
Esta seção exibe as 10 avaliações mais recentes do Steam para o jogo, destacando uma variedade de experiências e opiniões dos jogadores. Cada resumo de avaliação inclui o tempo total de jogo, junto com o número de reações positivas e negativas, indicando claramente o feedback da comunidade.
Tempo de Jogo:
874 minutos
7/10
👍 : 0 |
😃 : 0
Positivo
Tempo de Jogo:
1 minutos
Esse jogo é muito bacana, historia muito bem feita e cheio de puzzle bacana, melhor adventure que ja joguei até hoje! Recomendo pra todos que gostam desse estilo de jogo.
👍 : 0 |
😃 : 0
Positivo
Tempo de Jogo:
1071 minutos
Jogo maravilhoso!
A continuidade da história do primeiro jogo ficou impecável! Além de incluirem recursos adicionais ao point and click.
Mas o jogo é rico em história, e que história!
<3
👍 : 1 |
😃 : 0
Positivo
Tempo de Jogo:
1913 minutos
É incrível jogar Dreamfall depois de jogar The Longest Journey e ver cenários e personagens do primeiro jogo com um gráfico melhor e mais detalhado, além de descobrir o que aconteceu 10 anos depois da primeira história! A trama segue por caminhos complexos, levantando muitas dúvidas e possibilidades, e é com certeza a história mais intrigante dos jogos que joguei até hoje. Não gostei do sistema de combate, mas é um mero detalhe. Os quebra-cabeças tb são menos trabalhados, mas isso não tira o brilho da história... O final é frustrante!!! Basicamente pq não é um final... A trama chega ao clímax e os créditos começam a subir na tela, é um absurdo, principalmente pela história ser tão boa e vc querer saber o que acontece em seguida. D: Já li que a Funcom pretende prosseguir lançando capítulos isolados para download, mas sabe-se lá quando vai ser... Espero que logo.
👍 : 0 |
😃 : 0
Positivo
Tempo de Jogo:
696 minutos
Great game, Very rich in story, very good playtrough, good puzzles (not annoying ones). Go play it, in my oppinion is better than Dreamfall chapters.
👍 : 0 |
😃 : 0
Positivo
Tempo de Jogo:
111 minutos
Se lo recomiendo a todos los amigos de la comunidad. Vale la pena darle una oportunidad al juego, bien construido y con gráficos bien hechos. Es fácil avanzar en el juego y comprender el movimiento.
👍 : 0 |
😃 : 0
Positivo
Tempo de Jogo:
1240 minutos
DreamFall conseguiu acertar em muitos elementos. A solução dos quebra cabeças ficou menos irracional como no primeiro game, e Isso acabou combinando com a estória do game, que é bem séria. No primeiro game, muitas vezes os quebra cabeças eram no estilo "monkey island" e isso quebrava completamente o clima da estória. Já em dreamfall eles conseguiram equilibrar esses elementos. Porém o jogo tem duas falhas: ele é muito curto e muito fácil. Mas mesmo assim, ele consegue ser melhor do que o primeiro game.
👍 : 4 |
😃 : 1
Positivo
Tempo de Jogo:
1993 minutos
TL;DR: não tem! Fica o aviso que a resenha ficou gigante, hahahaha!
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Lembra de quando escrevi sobre [url=http://steamcommunity.com/id/tfantoni/recommended/6310]The Longest Journey[/url]? Agora contarei um pouco sobre sua sequência-com-um-subtítulo-maldito-porque-atrapalha-nas-buscas.
Dessa vez, não jogamos apenas como April Ryan, protagonista de TLJ, mas sim com um trio incluindo Zoe Castillo e Kian Alvane. Zoe é uma jovem desiludida com a vida que largou a faculdade de bioengenharia, terminou com o namorado, não tem emprego e possui poucos amigos realmente próximos, morando em uma Casablanca futurista. Kian é um soldado de elite Azadi e detentor de uma fé fervorosíssima diante da Deusa, na realidade mágica de Arcadia.
Quem jogou TLJ (ou viu minha resenha, hue) deve se lembrar de como April nada mais era do que uma simples estudante, de espírito leve e meio ingênuo. Agora, dez anos depois, ela foi determinada como desaparecida pelos seus melhores amigos de Newport, onde morava, pois nunca mais saiu de Arcadia. Somado a isso, ela passa a tomar uma postura bem mais rígida, desconfiada, de poucos amigos. É agora uma guerreira, líder de um grupo rebelde contra a dominação dos Azadi em suas terras. Em outras palavras, April continua carregando o fardo do primeiro jogo de ter que proteger alguém por uma causa justa.
Devido à presença de três personagens, a história vai se intercalando à medida que revela o que acontece com cada um deles, em seus respectivos cenários. Vira e mexe se encontrarão cara a cara, dependendo das circunstâncias.
Tudo começa quando Reza, ex da Zoe e jornalista investigativo, está fazendo uma matéria bem TOP SECRET. Devido à carga de trampo, ele pede à garota que pegue um envelope confidencial na empresa em que trabalha. Mais tarde, ao se deslocar ao apartamento dele, se depara com uma mulher morta e é pega por soldados sinistros que a interrogam. Logo depois ela fica sabendo que Reza desaparecera. Saber do seu paradeiro é a principal motivação de Zoe do começo ao fim, obviamente botando-a em perigo com frequência. Paralelamente, Zoe é atormentada constantemente por um vídeo bizarro em que uma criança fantasmagórica aparece até mesmo em monitores desligados. Encontre a April, salve a April!, suplica sem parar. O bagulho é louco nesse nível.
Em TLJ, tão bom quanto a história são os personagens, incrivelmente carismáticos, mesmo os secundários. Em Dreamfall eu diria que eles são proporcionalmente menos interessantes e até mais rasos, mas alguns ainda prendem a atenção. Um deles é Olivia, uma amiga super hi-tech de Zoe. Ela, inclusive, te ajuda regularmente, fazendo coisas desde a botar um app no seu celular pra ficar "invisível" a desencriptografar dados deixados por Reza. É dessas que vende "software semi-ilegal", parafraseando Zoe, além de bugigangas eletrônicas como Watillas, gorilas-robôs de IA complexa particularmente atraentes pra crianças. Quase uma versão mais multifuncional do que os pandas de brinquedo em [url=http://steamcommunity.com/id/tfantoni/recommended/228300/]Remember Me[/url], creio eu.
Falando agora sobre a jogabilidade, a Funcom botou algumas mecânicas novas em comparação ao jogo anterior. Uma delas é quaaaaaase o que vemos hoje em The Wolf Among Us: vira e mexe você poderá adotar uma fala mais suave ou ser mais grosseira, além de poder mentir quando for preciso. Nada muito absurdo. A diferença, quando há, afeta a situação exata em que aparecem: você pode lutar contra algum personagem ou evitar o conflito, por exemplo. Às vezes, o que você disser vai mudar a maneira que resolverá o "grande puzzle" de uma situação específica, como quando Zoe está em Tóquio e precisa chegar num museu.
Outros acréscimos, por outro lado, já não são tão bem-vindos. As lutas corpo-a-corpo são simplórias em termos de possibilidades e um horror na execução. Você tem um ataque fraco e outro forte, executados pelo mouse, mais um bloqueio na barra de espaço que sequer funciona direito. A outra mecânica é um stealth tão desengonçado e sofrível quanto, infelizmente inevitável de fazer, ao contrário de parte dos confrontos. Por último, existe um "modo focado" que cada personagem jogável possui que é ativado no botão direito do mouse. É um recurso raramente necessário e, por causa disso, é um problema nas vezes em que você REALMENTE precisa usá-lo pra resolver algum puzzle por ser contraintuitivo. Pra entender melhor, ele aparece como uma linha azul no chão que se estende e se sobrepõe aos objetos, daí se você quiser ver um quadro um pouco mais distante e alto que você, por exemplo, precisa usar esse negócio. Toda vez que você se aproxima de um objeto ou NPC, surge um "highlight" automático, sinalizando como e com o que é possível interagir.
Falando de maneira muito resumida, a parte "jogo" de Dreamfall é seu maior calcanhar de Aquiles, pois além dos problemas que apontei, os controles são meio truncados (ao menos pros padrões atuais) e os puzzles são frequentemente chatos. Alguns são mal-feitos, outros são banais (sabe mini-game típico de hacking? então...) e, se você ADORAVA fazer um puzzle atrás do outro em TLJ, provavelmente vai se decepcionar com Dreamfall. Da minha parte, até aprecio não ter que encarar a mesma caralhada de puzzles e nem de ficar presa com frequência como no primeiro jogo. Em compensação, os que existem dificilmente são BONS de verdade. Em última instância, é mais para dizer que “é um jogo sim!”.
No quesito gráfico, Dreamfall obviamente datou depois de tantos anos de lançamento, mas penso que o pior problema nesse sentido é as animações tanto corporais quanto faciais. É muito escroto. Quando os personagens estão parados, parecem estátuas falantes e eles costumam ficar com uma cara de bunda por padrão, principalmente quando estão preocupados/temerosos/etc. Atrapalha demais na imersão e tenho lá minhas dúvidas se é puramente problema de ser jogo velho ou por orçamento mesmo. Apesar disso, a direção de arte é BELÍSSIMA de um modo geral. Os cenários (especialmente naturais) são muito bonitos e gosto do design de algumas criaturas e estabelecimentos, como o interior orientalizado do The Fringe.
“Se o jogo tem tanto problema, por que você está recomendando?”, pergunta meu leitor hipotético.
Quem começou a série no TLJ, especialmente na época de lançamento, deve sentir uma mágica particular porque, ei, aquelas imagens pré-renderizadas ao fundo agora são 3D! E mais exploráveis! Quando aparecem aquelas tomadas panorâmicas apresentando um local novo, dá um certo fascínio em saber que, sim, agora eu posso apreciar o cenário nos seus mínimos detalhes (não dizendo necessariamente que ele é suuuuuper interativo). Além disso, é ótimo rever personagens antigos mudados depois de 10 anos, senão mais; e a história continua interessante. Pessoalmente aprecio o fato dela ser mais curta que a de TLJ, pois é mais fácil acompanhar os eventos.
Por último e não menos importante, o "final". Dreamfall termina de modo absolutamente abrupto, deixando inúmeras coisas sem explicação. O motivo? A Funcom iria lançar o resto da história em formato episódico. A ideia falhou miseravelmente e a série foi retomada de fato somente sete anos depois, a partir do momento em que o estúdio independente norueguês Red Thread Games é fundado por Ragnar Tørnquist. Se você tiver algum interesse em Dreamfall, leve isso em conta na hora de comprar, pois implica em adquirir a continuação também. No momento em que escrevo, a primeira parte está pra ser lançada em 21 de outubro desse ano.
👍 : 29 |
😃 : 1
Positivo