Avaliações de Ghost of a Tale

Jogo super recomendado. Joguei algumas horas na livestream da twitch SkudyGamesOriginal pra quem quiser ver. Comecei o jogo hoje e eu simplesmente não conseguia parar de jogar! Um jogo muito lindo, bem feito, super bem ambientado e me fazendo amar a lore a cada segundo que passa. A história é fantástica e é contada de uma maneira muito dinâmica, o personagem principal é algo que você adquiri tanto carinho que é difícil de dizer tchau pra ele até pra sair do jogo e ir dormir. rs rs O pessoal na live não conhecia o jogo, adoraram, se emocionaram comigo e com toda certeza vou fazer mais lives desse joguinho fantástico.

Um dos pontos que me chamou a atenção quando iniciei o jogo foi que não havia fala falada, o que achei que poderia afetar a experiência. Mas depois que comecei, não queria parar de jogar. O jogo tem bastante lore e espaço para expandir. Os personagens cativam e a história é bem pensada. Certamente jogaria o 2 se houvesse.

Este Game merece 5 estrelas ou nota 10. Ele foge do lugar comum. O desenvolvimento deste Game foi feito 90% por uma única pessoa, talvez por isso ele tem problemas de crash quando se vai carregar um partida salva. Se você estiver usando Windows 10 recomendo que use o assistente de compatibilidade no modo Windows 8, pois o game foi feito para o mesmo. Joguei ele na versão GOG e foi impossível carregar uma partida salva. Travava a todo momento, porém a versão GOG estava em estágio beta. Tirando as falhas técnicas, é um game realmente Belo.

Ghost of a Tale é um jogo bem impressionante. Curti muito sua arte, os detalhes e gameplay. É tudo muito bem fluido. A história é interessante e acredito que não tem muitos jogadores que não iriam gostar do jogo. O jogo é tão bom que só consigo imaginar duas falhas: 1. A descrição dos objetivos: Um jogador que for zerar rapidamente não irá sentir isso, mas caso você jogue somente aos finais de semana, a descrição do objetivo não vai te situar muito rápido. 2. O sistema de esconder o HUD: Eu adoro não ter nada de UI atrapalhando minha visão do jogo, então é bem legal que no jogo tenha como você esconder esses itens, porém, o jogo não foi feito para ser jogado dessa forma, algumas informações importantes só tem indicativo por UI e devido a isso considero que faltou planejamento nesse item (Como opção a isso, seria interessante dar sinais no ambiente. Ex.: Pouca vida, personagem mais sujo. Cansado, animação de cansaço. Etc.) O jogo é excelente, não vai encontrar algo tão semelhante e bem polído como ele facilmente, vale a compra com preço cheio.

Alguns itens não estão lá ou não são interativos até que tenha interagido com algum personagem, depois, os itens aparecem misteriosamente nos lugares que você ja tinha olhado, fazendo-o questionar se não explorou direito da primeira vez ou se o prisioneiro consegue se soltar sozinho e colocar o item lá quando bem intende. Nos casos em que você, previamente, consegue itens que serão requisitados por personagens no futuro, os diálogos não se adaptam a tal fato, fazendo com que você tenha que se lembrar se possui ou não esse item com você e interagir novamente com o personagem para atualizar. O jogo é lindo, gráficos inegavelmente bons mesmo. A ambientação geral e de cada área está no mesmo nível, sempre com detalhes e satisfatoriamente preenchidas. Entretanto, não é impossível aos jogadores mais ousados que tentam ultrapassar os limites técnicos do cenário que acabem vendo os "bastidores" do jogo. O design dos personagens é condizente e levando em conta que o ambiente em que se está jogando não é muito propício para encontrar muitas "pessoas" dispostas a conversar, não se sente falta de interação, muito pelo contrário, você não se sente sozinho, sempre há algo para fazer ou descobrir. E os personagens com quem você interage, são suficientemente interessantes a ponto de despertar empatia e se tornarem memoráveis. A exploração e o descobrimento são o grande trunfo, você quer saber sobre aquele lugar, sobre tudo na verdade. E também quer encontrar o que puder ser encontrado. Existem colecionáveis que não são obrigatórios para a conclusão do jogo, mas fazem sentido dentro da história e há a vontade de encontrá-los. Em relação a defeitos técnicos, dois aconteceram comigo: o mais corriqueiro é em relação à câmera, jogando no mouse e teclado, as vezes, bem raramente, a câmera parece que da uma puxada, sem seguir o movimento natural de rotação da câmera que o jogador espera. De forma geral, não atrapalha na jogatina, mas eu ja cheguei até mesmo a perder o senso de direção, quando estava correndo em uma direção e a câmera se moveu erraticamente. O segundo defeito técnico, foi em um único portão específico, quando eu o abri, não conseguia passar através dele, como se houvesse uma barreira invisível ou como se ele não tivesse sido aberto. Então salvei o jogo e reiniciei, resolveu, consegui passar pelo portão. O jogo é aconchegante, muito bonito e suficientemente desafiador dentro de sua proposta. Resolver um quebra-cabeças ou encontrar um item específico, em muitos momentos, não será tão óbvio. Afinal de contas, você é um camundongo em um ambiente desconhecido e desafiador, mas lembre-se que nele há "pessoas" que conhecem a área dispostas a te ajudar. O cenário se integra, existem atalhos que você vai desbloqueando ao decorrer do tempo, o que é ótimo. Isso indica que o lugar está se tornando mais conhecido, você está aprendendo a se virar por lá, criando suas próprias brechas ou utilizando as que fazem parte da história daquele lugar. Definitivamente, o maior defeito desse jogo é não ter legendas em português, que é o meu idioma. As vezes eu tenho que ler mais de uma vez para entender algo e isso piora se eu ainda tenho que traduzir o que estou lendo. Seria de bom grado que investissem nessa tradução. Pelo que acompanhei, Ghost of a Tale 2 está sendo desenvolvido e com certeza vou comprar para jogar quando for lançado. Inclusive, uma sugestão aos desenvolvedores: Adicionar um indicador que mostra se todos os itens disponíveis até o momento naquela área foram pegos. Levando em conta, claro, o momento em que o jogador está no jogo. Se naquela área existe algo que ainda não foi pego, mas poderá ser no futuro, poderia ser indicado. Eu gostaria muito de ter a certeza do porquê não estou conseguindo abrir um baú, se é porque não explorei o suficiente para encontrar uma chave ou se é porque ainda não realizei uma missão que me dará a chave futuramente. Veja que não é facilitar a exploração, é apenas uma maneira de não deixar o jogador com uma dúvida não benéfica. Em um jogo em que se está sempre procurando e colecionando, deixar o jogador em dúvida se ele não está sendo o suficiente para concluir sua caçada, não me parece bom. Ficar revirando o mesmo cenário por horas para procurar por um suposto item que só será desbloqueado no futuro, causa apenas tédio e enjoo do cenário. As músicas são boas, empolgantes, dramáticas. Dignas de estarem no jogo, tal qual o jogo é digno de tê-las. Inclusive, seu personagem escreve canções e o jogo não estar em português atrapalha essa funcionalidade, que é bem legal.

o jogo é bom no geral, ele tem uma história e world building muito rico, o único problema é que é muito difícil de se guiar pelos mapas se vc tem uma memória curta q nem a minha, os npcs te mandam ir pra um lugar e 3 segundos depois já esqueci e n faço ideia de onde é pra ir pq não tem nada escrito no mapa, eu levei umas 15 horas pra terminar o jogo pela primeira vez por conta disso enquanto a minha segunda gameplay só 5 pq já sabia todos os lugares tldr: o jogo é bom, só tem q prestar atenção onde os npcs te mandam ir pra não se perder

A história é ótima, engraçada e dramática no nível certo. Os gráficos são ótimos e o design do personagem Tilo é a coisa mais fofa do mundo, assim como os trajes dele. O jogo tem muito detalhe e é muito bom ver que os diálogos mudam de acordo com o decorrer da história e variam até de acordo com o que você está vestindo no momento. Sinceramente a única tristeza é que o jogo só tem cerca de 15h de gameplay, deixa um gostinho de quero mais.

A primeira vez que vi imagens de Ghost of a Tale o jogo já capturou minha atenção pelo simpático protagonista, bem como pelos seus belíssimos gráficos. Mas o jogo se revelou muito mais do que um "rostinho bonito". Ghost of a Tale é ambientado em um reino governado por ratos, e conta a história do camundongo Tilo, um menestrel que foi preso por eles e enviado às masmorras de Dwindling Heights. Separado de sua esposa Merra, Tilo deve achar um jeito de escapar e reencontrar sua amada. Para isso o protagonista deve fazer quests para criar aliados, obter disfarces e itens para propiciar a fuga, tudo enquanto evita os olhares dos guardas da enorme prisão. Você começa sem muitos recursos, mas à medida que o jogo progride, e você vai fazendo missões e explorando a fortificação, você vai obtendo partes de disfarces, cada qual com uma finalidade distinta. Um exemplo: quando se obtém o disfarce completo de guarda, é possível passar em frente aos ratos que controlam a prisão sem ser notado. O jogo também possui ciclos de dia e noite, e algumas coisas só estão disponíveis em determinados períodos do dia. Ao explorar a prisão você também encontra chaves que permitem acessar novas áreas antes trancadas. É interessante que as missões são um pouco old-school, no sentido de que poucas pistas são dadas sobre onde encontrar determinados itens. Alguns deles, por exemplo, devem ser desapercebidamente afanados de guardas. O universo do jogo é bem rico, é possível revelar o background de diversos personagens e de acontecimentos históricos, portanto considero a história do jogo um dos pontos altos. Em termos técnicos, tirando alguns pequenos glitches de performance que aconteciam de vez em quando, o jogo é realmente tão bonito quanto os primeiros trailers que vi revelavam. Os efeitos de iluminação e a quantidade de detalhes na ambientação do jogo ajudam na imersão. Há partes escuras onde é necessário o uso de velas ou de uma lanterna, e elas gastam recursos com o uso. O jogo é pontuado por composições originais em determinados momentos, geralmente durante diálogos, mas ao explorar a prisão a música para, pois ruídos são parte importante da mecânica do jogo. Você pode, por exemplo, passar em silêncio por guardas que estejam dormindo, ou arremessar itens e fazer barulho para atraí-los. O jogo tem boa duração, eu levei mais de 28 horas, mas - pequeno spoiler alert - ele termina deixando a história em aberto, o que pode ser um pouquinho frustrante, pois não há como saber (até o presente momento) se haverá continuação algum dia. Sinceramente, Ghost of a Tale é um dos melhores jogos que finalizei nos últimos três anos. Ele foi desenvolvido por um pequeno estúdio, com poucas pessoas envolvidas, mas que conseguiram entregar um resultado melhor que muito jogo AAA "copy-and-paste" que tem por aí. É um jogo que infelizmente nunca teve ou terá a exposição de grandes lançamentos, mas que traz uma experiência de elevadíssima qualidade; bonito, agradável, interessante e divertido. Eu recomendo sem sombra de dúvidas. NOTA: 9.5/10

[h1] Um jogo que não é bem o que parece [/h1] Ghost of a Tale é um jogo que estou de olho há anos. Ele tem um visual único e cativante, mas vendo reviews de terceiros, acabei pensando que o jogo não era para mim e iria ser algum jogo Stealth “genérico”. Como foi bom estar errado. [b] ARTE [/b] Aqui é onde o jogo se destaca e chama a atenção. O estilo artístico é único, sendo os personagens ratos e camundongos. Ao mesmo tempo que traz personagens “cartunizados”, eles estão inseridos em um mundo com bastante realismo, com texturas bem reais. O que mais impressiona de longe, são as tecnologias utilizadas para a luz do jogo. A luz é FANTÁSTICA e dá um ar realista impressionante. A luz quando passa pelas mãos dos ratos, por exemplo, faz com que a cor de suas mãos fique avermelhadas, similar a passar uma forte luz na vida real. Existe uma riqueza enorme no visual e na construção do cenário como um todo. Se as luzes não tivessem sido implementadas da forma que foram, metade da beleza do jogo iria cair. A arte dos personagens é muito característica e consegue transparecer sua personalidade. O ambiente é 3D, mas quando o jogador fala com algum personagem, é visto ele em 2D, e um 2D bem EXPRESSIVO, é algo fenomenal e que da muita graça ao jogo. Minha crítica principal a história é que os personagens são repetidos, todos os guardas ratos são iguais, com uma pequena ou outra mudança, como uma alteração/falta de uma peça de armadura. Os cenários são muito bonitos, mas é bem fácil de se perder. Não tem nenhum caminho que é muito “característico”, quase todos são similares e o que muda é um outro móvel. Claro, é bem similar a vida real, mas acho que poderiam ter mais indicativos no cenário para fazer o jogador se perder menos por seu pequeno e ao mesmo tempo vasto mundo cheio de conexões. [b] TRILHA SONORA [/b] Por mais que em geral eu tenha achado legal a trilha e os efeitos sonoros, não acho que este seja o forte do jogo. Existem trilhas muito boas, como a de Gusto&Fatale. Em geral as músicas de aspecto épico são maravilhosas, mas as de background um pouco mais calmas, deixam um pouco a desejar na minha opinião. Em geral a trilha é boa, mas não me senti muito impactado, e as vezes parecia que não combinava com o local. Um local mais “dark” ter uma música épica, ou ao contrário. Em vários momentos senti isso de “essa música não combina com o clima”. Os efeitos sonoros são bem realistas, mas acho que faltou variedade e conexão. Também senti desconexo com o local, tipo um lugar sem NENHUMA ALMA VIVA ter um assovio de fundo. Os grilos também eram chatos demais, chegando ao ponto de incomodar, mas aí é porque o som é realista e grilo é chato mesmo. [b] HISTÓRIA [/b] O principal é um bardo camundongo que foi preso e quer sair de lá e resgatar sua mulher. Uma premissa simples, mas que consegue aproveitar de bons clichês para o seu desenvolvimento. Os personagens que aparecem na sua jornada são supreendentemente bem-feitos e interessantes, fazendo jogador querer conhecer mais sobre eles ou simplesmente querer que eles sumam. Sobre a história, ela é linear, mas as coisas que você faz pelo mundo faz o jogador perder um pouco da sua linearidade. Eu poderia até trazer esse jogo como uma história infantil, mas há pequenos detalhes que só nós como adultos iremos perceber. Os arrependimentos e mágoas de um personagem, o quão dura foi a morte de outro e como isso afetou várias pessoas. O jogo consegue tratar de temas pesados (morte, racismo, hierarquia...) ao mesmo tempo que trata de uma maneira um tanto quanto descontraída. [b] GAMEPLAY [/b] No início do jogo ele é um Stealth puro. Isso me fez levar cerca de dois ou três dias para sair das duas primeiras horas de gameplay, já que eu realmente não gosto desse tipo de jogo. Posteriormente, ele se torna um jogo de aventura, e um jogo de aventura MUITO bom por sinal. É comum que nos jogos de aventura que jogamos, ele acabe se tornando um jogo muito mais de ação do que aventura propriamente dito. Tomb Raider por exemplo, é um jogo de ação/aventura, mas raramente ficamos sem fazer algo perigoso, seja se meter em tiroteios ou fazer escaladas perigosas. Ghost of a Tale é um jogo puramente de aventura. A ação é mínima, e por mais que ele traga alguns elementos de jogos stealth, plataformers e puzzles, ele não tenta de nenhuma forma ser um jogo desses estilos, ele apenas traz esses estilos dentro de uma enorme aventura. O mundo só te atira por aí, praticamente sem nenhuma informação, e cabe ao jogador explorar o cenário em busca de seus objetivos e de explicações. Não tem nada marcado no mapa, a menos que tu pagues para o ferreiro marcar ALGUMAS coisas. Os objetivos estão na aba Quests do menu, mas não tem nenhuma localização e raramente diz o como, e quando fala, é algo vago (vá a oeste de X local). Os mapas do jogo são bem difíceis de serem achados e dependendo, vale mais a pena comprar do ferreiro de uma vez. Além disso, os mapas não são a melhor coisa do mundo para se navegar não. Tudo isso contribui para a imersão dentro do jogo, mas pode ser que alguns não gostem. Desde o primeiro Dark Souls, nunca vi um mundo tão interconectado como este. É muitos, mas muitos atalhos. As vezes um atalho que está lá longe, acaba te levando praticamente para as primeiras salas. A sensação de estar num mundo criado minuciosamente é assombrosa. Adorei diversos atalhos e eles facilitam muito a vida. Contudo, eu ainda seria muito grato por um sistema de fast travel. Existem alguns spots que você vai levar ao menos 5 a 10 minutos para atravessar. E dependendo do momento do jogo, pode ser que você faça este caminho várias vezes. Não vi problema nas side quests serem favores que os NPC’s fossem lhe pedindo. Mesmo que era só pegar itens e entregar, o caminho, a exploração e o COMO você pegava esse item era uma maneira diferente e sempre fazia você descobrir mais coisas pelo mundo. E aliás, naquela situação, o que mais poderiam pedir? Meu principal problema com o jogo foi a Stamina. O jogo inteiro consiste em andar pelo cenário diversas e diversas vezes, e o sistema de Stamina é uma merda completa. Tudo bem, serve para deixar o jogo mais difícil, mas depois só serve para deixar o jogo CHATO. Ela é ligada com tua vida, então quanto menos vida, menos stamina. Faz sentido? Faz. Mas é chato. Além disso, demora muito para regenerar e ela vai embora muito rápido conforme tu corres. Resumindo, tu levas o triplo ou quadruplo tempo necessário para atravessar o cenário só por causa disso, tornando a exploração muito mais frustrante. Para resolver esse problema ou removia a penalidade de stamina ao correr ou implementava sistema de fast travel. Enfim, eu posso ter falado bastante dos pontos negativos, mas o jogo em si é maravilhoso. A mecânica dos disfarces, a exploração de cenário, o backtracking, achar locais escondidos que estavam na sua cara o tempo todo, tudo isso era muito maneiro e fez me sentir numa verdadeira aventura! [h1] Considerações finais [/h1] ARTE: 9.5/10 (diferenciada, bem-feita e um dos melhores sistemas de luz que eu já presenciei. Poderia ter uma “variedade” maior para os personagens e maiores indicativos no cenário para o jogador) HISTÓRIA: 9/10 (personagens carismáticos e com bastante personalidade, trama que ao mesmo tempo é infantil é maduro) GAMEPLAY: 9/10 (diferente e com características únicas, mas acaba sendo maçante fazer caminhos longos diversas vezes) TRILHA SONORA: 8/10 (trilha boa, mas sons e trilhas desconexas com o ambiente) DIFICULDADE: 8.5/10 (nem muito fácil, nem muito difícil) [b] NOTA FINAL: 9.0 [/b] Um dos melhores jogos de aventura que eu já joguei, se não o melhor. Tem sim suas falhas, mas em geral é um mundo riquíssimo, com uma arte sensacional e um excelente level design. Não é um jogo para todo mundo, mas recomendo sua jogatina.

[list] [*]Gráficos 11/10 Os gráficos desse jogos estão impecáveis. Um dos melhores que já vi em todos jogos que já joguei. Não somente o gráfico em si e texturas, mas a animação e movimentos que foram muito bem criados. O seu personagem, um camundongo, corre de maneira idêntica a um ratinho de verdade. Outro ponto importante para ressaltar é a iluminação. Os raios de sol e as luzes que vem de tochas e afins fazem umas sombras no jogo que são muito bonitas de se ver. Destaque à iluminação solar que provem visões deslumbrantes do cenário no qual o jogo está inserido. O mais impressionante é a leveza. Com gráficos excelentes, Ghost Of A Tale consegue se manter rodando sem precisar de uma super máquina da NASA. É realmente incrível e bem feito, ainda mais se considerar as poucas pessoas envolvidas nesse projeto. [*]História 10/10 O universo do jogo, apesar de pequeno, é rico, detalhado e contado de maneira bem agradável. Se você fuça, você descobre muita coisa. Se você quiser só jogar a história principal, ainda assim poderá entender o que se passa e terão momentos onde você se surpreenderá, outros onde você irá rir, plot twists, etc... Tem de tudo. A história de seu personagem é contada através de colecionáveis específicos enquanto a histórias paralelas você pode conversar com NPCs ou ler notas e livros. Quanto ao jogo, a história que ele conta do início ao fim, é bem criativa e pode te manter grudado querendo descobrir como vai se desenrolar a situação, quem é quem, em quem confiar... É muito cativante. [*]Jogabilidade 10/10 Ghost Of A Tale é um jogo focado em investigação e furtividade. Existe uma pequena mecânica de combate que apenas complementa a jogabilidade como um todo. A detecção dos inimigos é bem trabalhada assim como suas opções de fuga. Tem alguns momentos que os inimigos podem "bugar", travando em algum lugar, porém, é fácil atrair a atenção deles novamente para que continuem a te perseguir para que voltem para a sua ronda após te perderem de vista. Esses pequenos bugs estão sendo corrigidos aos poucos pelos devs com constantes atualizações. Também é possível escolher roupas/equips para se usar, fazer diferentes combinações para customizar seu camundongo e/ou desbloquear alguns conteúdos com alguns NPCs. Sem mencionar usá-las como disfarce em algumas situações. Fora isso, seu inventário ilimitado permite uma certa quantia de itens utilizáveis que pode ser recarregado ou reposto conforme for encontrado durante o jogo. É no inventário também que fica suas notas e objetos diversos que podem revelar detalhes interessantes sobre o universo do jogo ao serem inspecionados. Além de tudo, seu personagem ganha pontos de experiência ao cumprir missões (tanto secundárias quando principal), o que acaba por aumentar seus pontos total de vida. Um detalhe interessante: a sua stamina/resistência/energia é baseada na quantidade de vida que você tem, ou seja, quanto mais vida você tiver sobrando, mais tempo você aguenta correndo. O jogo ainda permite adquirir algumas habilidades/skills conforme se avança para facilitar algumas tarefas que devem ser feitas por meio de missões. Tudo implementado de maneira bem simples porém eficiente. Como dito mais acima, o jogo é focado em investigação. Tudo que você deve fazer, deve seguir instruções que, em grande maioria das vezes, são dadas por meio de textos. Não existe um mini-mapa ou algo indicando para onde você deve ir. Você está por conta própria para resolver seus problemas. Nesse jogo, nesse estilo de jogo, isso é uma coisa boa. Infelizmente, isso leva para o único lado ruim do jogo: a falta de adaptação na língua nativa de muita gente. O português brasileiro fez falta. Porém, ainda dizem que irão implementar mais localizações de acordo com as vendas do jogo. [*]Resumo: 11/10 Ghost Of A Tale é um jogo independente excelente desenvolvido por uma pequena equipe com ajuda de backers do IndieGoGo. Normalmente não se espera muito de jogos assim, porém, esse surpreendeu. E muito. Os devs cumpriram as promessas e prazos dados e ainda continuam em contato com a comunidade para arrumar o jogo o máximo possível. Com a falta de algum tipo de guia para indicar o caminho (o que é uma coisa boa), o jogo só sofre com a falta de localização para o idioma de todo mundo. Porém, mesmo sendo difícil fazer essa localização (devido à rimas e jogos de palavra que servem para desvendar algumas coisas), os desenvolvedores ainda conseguiram lançar o jogo com uma boa quantidade de línguas disponíveis. Por enquanto, esse jogo merece concorrer ao Indie do ano. [/list]