Tempo de Jogo:
2216 minutos
O que dizer desse jogo? Sabe quando dizem que certo jogo focou mais nesse aspecto do que em outro, bem esse é um desses casos, sinto que muito trabalho foi direcionado ao lado artístico e esqueceram algumas partes da mecânica. Acredite se quiser, mas a avaliação da IGN tocou em vários pontos que eu concordo: http://www.ign.com/articles/2016/04/22/battlefleet-gothic-armada-review
Eu não me interesso muito por muilt-players em RTS, pois cresci sem eles, então eu vejo isso mais como um bônus, sejamos claros, Battlefleet Gothic: Armada não é um Real Time Strategy e sim um Real Time Tatics. A única parte estratégica está na campanha ao esolher qual planeta atacar ou defender, visto que os planetas possuem importâncias variadas como diminuir sua recompensa ao final da partida ou deixar os reparos mais caros. A campanha pode se tornar repetitiva após algumas missões, já que há pouca variância entre elas, vindo de alguém que jogou as missões nos jogos StarCraft II, na qual todas as missões eram diferentes e apresentavam uma estratégia específica para os Terranos ou Zergs, é meio entendiante quando você já sabe a estratégia correta para aquele tipo de missão dentre 5 possíveis.
Algo que me decepcionou foi a escala das batalhas, ao final da campanha estava almejando uma batalha com todas as minhas naves completas e personalizadas, mas não, nem na última missão isso acontece. Você raramente terá que controlar mais do que 5 naves contra outras 5-6 naves e o sistema de pontos não é muito generoso com suas escolhas. Para a campanha, na qual balanceamento não importa muito contra o computador, sinti que os desenvolvedores perderam várias oportunidades, especialmente do meio para o final da história.
Não tenho problemas com a questão de micro-management, desde que minhas ações não sejam gastas com inutilidades, como prestar atenção em naves menores que se distanciaram da "formação" só para se manterem na distância ideal das armas. Acho que essa é a minha principal reclamação, falta de opções para controlar suas unidades, repetição de comandos e opções inúteis. O combate é realizado em uma arena 2D, visto que o jogo é baseado em um jogo de tabuleiro, o que não significa que poderia ser em 3D, assim dando mais possibilidades de ação.
A campanha nada mais serve do que um tutorial para o multi-player, já que os objetivos das missões não mudam. Devo dizer que a IA sabe o que está fazendo, a maioria das vezes, quando luta contra você e quando luta ao seu lado, parece se esquecer de alguns detalhes básicos. A propósito, há uma progressão no multi-player em que você libera diferentes naves e mais espaço para elas, entretanto, apesar de haver um sistema de pontos para as naves, não há diferença entre uma nave comum e uma nível máximo, o que é uma sacanagem. Em termos de balenceamento, eu diria que está em um estado aceitável, mas longe do ideal, afinal experiência conta muito nesse tipo de jogo.
Acho que vou gastar mais o meu tempo no Skirmish, já que a IA é competente e promete ser um bom adversário. Nesse modo você pode criar vários almirantes dentre as espécies disponíveis e testar diferentes builds para sua frota semelhante ao multi-player.
Concluíndo, recomendo esse jogo por volta de R$ 40,00. Não se preocupe com o bônus que você ganha se comprá-lo dentre 2 meses, não vale a pena, visto que nem está no jogo ainda e não mudará as mecânicas básicas do jogo, sendo-as a minha principal reclamação. Ao menos a atmosfera e arte estão excelentes.
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