Tempo de Jogo:
1462 minutos
BlazBlue: Entropy Effect é um rouge-like spin off de uma série de jogos de luta e animes chamada de Blazblue e até onde eu vi, NÃO TEM ABSOLUTAMENTE NADA A VER com a série principal, coisa de praticamente outro universo mesmo.
Aqui você é o mais novo candidato recrutado pela empresa SkysEyes para um projeto tecnológico chamado ACE, cujo objetivo é simplesmente salvar a humanidade do apocalipse. O planeta está sendo lentamente contaminado por algum tipo de energia chamada de Partículas de Entropia que são mortais para os seres humanos. A SkysEyes, após anos de pesquisas com os melhores cientistas do mundo, chegou na conclusão de que a solução para salvar a humanidade desse perigo iminente, seria submeter as pessoas ao que eles chamam de “Treinamento Mental”, que consiste em levar a mente dos humanos até um cenário digital tipo uma Matrix ou Sword Art Online, onde usando avatares de grandes guerreiros da história (os chamados Evotypes), terão que passar por percursos cheios de inimigos poderosos. Esse é o projeto ACE.
Daí você pode estar se perguntando: “Mas Dominerd, como é que fazer as pessoas lutarem contra inimigos digitais na matrix vai ajudar a parar as partículas da morte de dominarem o planeta?” Pois veja bem meu amigo, eu também não sei kkkkk. Taaaaaalvez, haja mais nesse tal Projeto ACE do que a SkysEyes queira que nós saibamos…
O jogo é praticamente isso mesmo. Você tem um HUB com alguns pontos de interesse como um banco de dados com todos os seus poderes já coletados nas suas jogatinas e uma lojinha onde você pode conseguir power-ups permanentes. Assim que decide começar mais uma jogatina, aparece uma tela como todos os Evotypes (personagens) disponíveis. O especial desse jogo e de longe o ponto mais forte é a sua jogabilidade. Todos esses evotypes são na verdade os personagens do jogo de luta da série principal. Isso significa que além de estilos completamente únicos, todos estão munidos de uma lista bem variada de golpes e mecânicas que possibilitam combos lindíssimos e malucos. Cada personagem é divertido da sua própria maneira e alguns quebram o jogo de forma ridiculamente fácil. As Sprites são bem bonitas e detalhadas.
O fluxo de jogo é muito parecido com Hades. São 4 áreas que são divididas em várias salas cheias de inimigos. Complete a sala e escolha a recompensa da próxima sala. As recompensas podem variar entre Potenciais, que são novos golpes característicos do seu evotype atual, Táticas que são habilidades e/ou buffs elementais genéricos muito parecidos com as bênçãos do Hades; coisas como congelar inimigos após golpear, invocar relâmpagos ao desviar de ataques, conjurar espinhos após ser ferido, etc… Além desses dois tipos de recompensas, existem também salas de descanso, recompensas em dinheiro, salas de loja, salas de desafio, etc também…
A história aqui é propositalmente mal contada e nebulosa. Conforme derrota os chefões nas suas partidas, você consegue itens especiais chamados de Fragmentos de Fenômenos. Junte o bastantes desses e você poderá criar um Fenômeno, que é praticamente um vídeo mostrando momentos importantes do passado da humanidade, da SkysEyes e da criação do Projeto Ace. Assim você vai aos poucos montando o quebra cabeças do o que diabos está acontecendo por trás das cortinas e como as coisas chegaram ao ponto em que estão. Eu não vou mentir, achei que a história tem uma premissa bem interessante mas a execução não é das melhores. Através dos Fenômenos, você vê vários personagens interessantes mas você mesmo não interage com nenhum deles de forma alguma ao longo do gameplay. Parece que a história do jogo não é a sua história, não é a história do seu personagem, e de fato, não é. Poderia ser qualquer pessoa do mundo no seu lugar e não faria absolutamente nenhuma diferença. Pra mim, isso é simplesmente chato. E o pior é que a história do jogo se leva a sério como uma trama super dramática e tensa, cheia de nuances e segredos quando na verdade é só um monte de vídeos de gente que você não conhece e não se importa, conversando numa ordem temporalmente embaralhada. O final que é só uma versão mais difícil da mesma boss fight que você já enfrenta no final de cada jogatina, acompanhada por um monólogo filosófico sobre as escolhas do final e se você fez a coisa certa. 3/10 kk
Eu não vou mentir, é um jogo simples e com uma história beeeeeeeeeem esquecível, mas como jogo 2D de sair batendo em bichinho de novo e de novo e de novo, sempre com maneiras divertidas e criativas, ele é bem competente sim.
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