Avaliações de Myst III: Exile

Muito divertido, bons graficos.

clássico! Onde está meus cenários preferidos da série, competido só com o das árvores no primeiro jogo. já joguei no passado, adicionando na coleção com felicidade.

Cenário fantástico com quebra cabeças de dificuldade média.

Myst III: Exile foi o primeiro jogo da série Myst que não foi desenvolvido pela Cyan, tendo sido feito pela Presto Studios e publicado originalmente pela Ubisoft. Este novo estúdio procurou voltar às raízes da franquia, fazendo uma sequência que ignora a abordagem de Riven de focar em um único lugar extremamente complexo e bem construído, e segue a fórmula apresentada no primeiro jogo: um mundo hub que leva à pequenos mundos que devem ser resolvidos para liberar o final. Por mais que a mesma fórmula seja seguida, a mudança de estúdio por trás do jogo é bem perceptível. Tanto a construção dos mundos quanto a escrita do jogo possuem um estilo e tom bem diferentes dos jogos anteriores, mesmo que os desenvolvedores tenham tentado ao máximo serem fieis ao que foi estabelecido antes, tendo até mesmo montado a história seguindo elementos diretos do jogo original e de seus livros. Uma coisa que permanece a mesma, porém, é a criatividade por trás do projeto: as novas "Eras" aqui são frequentemente muito bem realizadas, e dá para ver que houve uma dedicação enorme em criar elementos visuais, interativos e narrativos bem únicos e marcantes. Dito isso, uma diferença gritante nos mundos deste jogo é a falta de "uso" deles: enquanto nos jogos anteriores houve um trabalho de integrar os puzzles ao mundo do jogo e à vida dos habitantes dele, aqui estes mundos foram criados apenas como testes, então eles são compostos exclusivamente por quebra-cabeças. Os puzzles no geral são bem bons, exceto quando surge um elemento novo que o jogador não é avisado, como uma alavanca que inexplicavelmente precisa ser arrastada com o mouse ao invés de clicada como todas as outras. Outra mudança neste jogo foram seus visuais: enquanto eles permanecem pré-renderizados, desta vez o jogador pode visualizar seus arredores em 360º. Essa é uma mudança que, quando o jogador se acostuma, funciona muito bem para criar um senso maior de imersividade - só é um problema quando ocorre a falta de uma boa diagramação visual do ambiente, podendo levar o jogador à se sentir perdido por não ver uma passagem mais escondida que deve seguir. O uso de atores gravados retorna aqui, dessa vez trazendo o ator Brad Dourif como o vilão Saavedro. Por mais que eu adore o ator, e veja que muita gente gosta do papel dele aqui, eu infelizmente achei que a escrita por trás do personagem dele deixou um pouco a desejar. Eu recomendo Myst III: Exile para fãs da franquia que já jogaram os primeiros dois e querem passar mais tempo nesse universo, assim como para fãs de jogos de puzzle que não se importam com elementos mais antigos e ultrapassados. Eu achei ele mais fraco que os primeiros dois jogos, mas ainda assim tive uma experiência bem boa jogando ele.

Riven rompeu barreiras, e após isso fica difícil se igualarem a ele. Exille não fica muito atrás, portanto ´vale muito a pena também!

Apesar do gráfico não acompanhar a resolução dos monitores atuais (recomendo configurar SD, FHD e não mais que isso), o jogo é muito bonito e a história mais envolvente que em seus antecessores. Os enigmas estão bem elaborados, alguns difíceis. E o fim quase me arrancou lágrimas com a atuação incrível do Brad Dourif (fez Duna, Senhor dos Anéis, Chucky, Alien Ressurreição, Star Trek, enfim, um excelente ator). Direção de arte, fotografia e trilha são impecáveis e os filmes das transições são bem legais. Recomendo para quem gosta de jogos do gênero.

Simplesmente perfeito. A primeira vez que vi Myst III foi em uma daquelas revistas de jogos, numa época onde meu computador mal rodava jogos emulados de Super Nintendo. Não sabia como obter, e ficava lendo sobre pensando como seria jogar. Depois de anos, joguei pela primeira vez e é como me sentisse naquela época. Myst é um dos jogos que mais me marcaram, que mais me deixaram imerso. São mundos fantasiosos que realmente parecem fantasiosos, de uma originalidade ímpar. Demorei bastante para jogar esse pois, até hoje, não consegui zerar o Riven. Deixei pra lá essa frustração e vim pro Exile, que foi o mais fácil dos 3. Isso não quer dizer que os puzzles não sejam engenhosos, mas tornou o processo muito mais prazeroso, até mesmo pela movimentação livre da câmera. Os gráficos são lindos e cada mundo finalizado nos dá uma recompensa visual muito grande. Valeu cada minuto. (10 horas foi o suficiente para fazer todos os puzzles, lendo tudo que aparecia, e vendo todos os finais)

Jogando novamente no pc, um dos jogos que mais vezes terminei, só no ps2 foram 4, acho que isso diz tudo

Com a primeira versão de Myst e Riven, Myst III desafia o raciocínio com puzzles muito bem elaborados. É um jogo que exige atenção total, qualquer elemento ali pode ser resposta para um puzzle mais a frente. Com certeza essa é minha série de jogos favorita.