Tempo de Jogo:
5880 minutos
[h1]Uma experiência única[/h1]
Sinceramente, joguei poucos jogos nesse estilo de simulador de fazenda. Porém, o gráfico simples mas charmoso de My Time at Portia me fez dar uma chance ao jogo. E bom, no fim das contas, valeu super a pena.
[h2]Mundo[/h2]
O jogo se passa na cidade fictícia de Portia, localizada entre as Cidades Livres. No começo do jogo não é uma cidade tão importante, focada na agricultura e criação de animais. Possui vastos campos verdes, com florestas, rios e próximo do mar. No geral, recomendo dar uma pesquisada na história de background do jogo, contada em itens e diálogos pelos NPCs, mas logo de cara é possível perceber que se trata de um jogo pós-apocalíptico. Assim como outros jogos neste estilo, o mapa é liberado aos poucos, tendo mais ao sul um deserto e ao norte, um pântano. Na lateral esquerda, possuí uma planície também liberada posteriormente. Algo interessante a frisar é que ao longo da história o mapa vai se modificando com sua ajuda, criando pontes, prédios, construções no geral. E nessa parte que ele se distancia de outros jogos do gênero.
[h2]História[/h2]
O jogo possuí uma história, porém não é nada ala RDR2 ou algo parecido. Você conhece um pouco dos moradores da cidade de Portia (que inclusive são bem legais e característicos) e vai concluindo comissões deles. No geral, é uma história legalzinha, mas rasa.
[h2]NPCs e relacionamentos[/h2]
Assim como os jogos desse estilo, existem vários NPCs e a grande maioria possuem formas de evoluir sua afinidade com eles. Cada NPC possui gostos, características, interesses e ódios diferentes. O que um pode gostar, o outro pode odiar. Além disso, você pode conseguir ajudas e facilidades dependendo do grau de afinidade (como desconto em lojas, desconto ao evoluir sua propriedade, etc). Eu sinceramente achei um pore evoluir isso, e depois que me casei no jogo, deixei isso de lado.
Como mencionei, sim, você pode se casar no jogo, até mesmo ter filhos. É um detalhe presente também em jogos desse gênero, mesmo sendo algo totalmente opcional. A vantagem de ter um conjuge é ter sua ajuda em tarefas da casa.
[h2]Craft[/h2]
Diferente de Harvest Moon e Stardew Valley, aqui você se foca 100% na criação de objetos e itens. Você ajuda a construir pontes, rodas d'agua, geradores, aviões, enfim. Até tem como você plantar e criar animais, mas é algo secundário e opcional. Entretanto, é algo que pode te gerar itens extras e facilitadores na jornada.
[h2]Conclusão[/h2]
É uma grande surpresa o jogo. Joguei ele por quase 100 horas, e muito bem gastas. Depois de um tempo no jogo, é normal você farmar muito, até conseguir os itens, mas se você não busca os 100%, pode pegar o farm e dividir pela metade. Bugs também foram raros.
[h2]Prós[/h2]
- Gráficos bonitos;
- Mapa no tamanho certo;
- Pouquíssimos bugs;
- Variedades de itens e possibilidades de relacionamento;
- Evolução na medida certa;
[h2]Contras[/h2]
- Bugs de áudio são os mais comuns;
- Falta de uma trilha sonora mais abrangente, várias cenas eram mudas;
- Falta de dublagens em vários trechos;
- Erros de português ou bugs visuais nos textos;
- Depois de um tempo, o jogo se torna um tanto repetitivo.
9/10 - recomendo demais
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