Avaliações de Romancing SaGa 2™

que jogo desgraçado!

The most innovative game that i have ever played

Para os amantes dos JRPG antigos, maravilhoso e difícil.

Um clássico de RPG do super nintendo que poucos conhecem às sombras de Final Fantasy. Possui mecânicas viciantes com sistemas de skills, formações de batalha, caminhos nada lineares, múltiplas escolhas que alteram a história e sistema de gerações. Este remake ficou lindo demais com cenários refeitos preservando os sprites de personagens e inimigos, ao contrário de péssimos trabalhos feito nos remakes de FFV e FFVI. Joguei quando criança quando o jogo ainda só tinha em japonês e foi muito bom reviver o jogo em inglês. Jogo obrigatório pra quem curte RPG!

Joguinho safado porém ousado e com um fator replay absurdo. Bastante não-linear e com decisões que fazem diferença. Vale a pena pra quem quer experimentar um JRPG que foge dos padrões, mesmo sendo da Square-Enix (característica da série SaGa como um todo).

Bom remaster de um clássico do Super Nintendo que infelizmente nunca veio para o Ocidente em sua versão original. Não tem um personagem principal, você encarna a pele de vários imperadores e imperatrizes de um reino que vão enfrentando um conjunto de vilões ao longo de várias gerações. É muito aberto, não tem jeito certo de escolher as quests, você vai jogando na ordem que der na telha e elas vão se abrindo. Dá para ir montando o seu grupo com as classes que quiser. A história é pouco explicada, mesmo com o remaster tendo adicionado algumas coisas para deixar tudo mais claro. E é um inferno jogar sem guia, dá para deixar muita coisa para trás, tem muitas mecânicas que são complexas e eu recomendo fortemente usar ao menos para ter uma breve noção das regras. Ele é difícil de um jeito bem interessante, você precisa pensar muito nas suas escolhas, cada batalha importa e ele não te recompensa muito se você grindar, porque tem um contador de batalhas e ele interfere em várias coisas. Eu sofri um pouco por conta disso, inclusive. Quem jogou outros jogos da Square que saíram na mesma época vai se sentir confortável, a estética é a mesma. É muito diferente, bastante experimental, e muito bacana para algo que saiu em 1993.

In general, the first impression the game gives you is that it is very similar to any other. It takes place in the medieval world, there is a group of villains, the game is based on defeating them and that's it. But as the game progresses and presents you with its proposal, it goes in a completely opposite direction. The game quickly shows you that the main character is the empire itself, you are not supposed to get attached to anyone because time passes, people pass. The focus of all the characters, absolutely all of them, is just to serve the empire and deal with the problems throughout the kingdom caused mainly by internal conflicts and the Seven Heroes. And so, you really are in the shoes of a king, you build things for the kingdom (university, magic center, etc.), you don't even need money for yourself, everything you earn goes to the coffer and if at any time you need it, just take it. This move away from a traditional JRPG focused on narrative and characters to being “just that” is a huge strength (well, anyone expecting anything else might be disappointed). The game encourages you so much not to become attached to anyone, that the death of all the characters, including the emperor, is not a game over, it is just a passage to the next one. The game encourages you to do this, to live through those eras, passing the years, dealing with the useless death of a party that was assembled or with the glory of another. This in itself is quite fascinating and at least in my experience, unique. One of the points that I loved most about the game are the quests, wow, some of them are an immense adventure, where all the decision-making results in something totally different and that can help or hinder the way the quest will progress. For an old JRPG this seems so lived-in, that feeling that every decision matters and if you fail, you've lost the quest, the life that goes on (of course, you can load and try again if you really care). But well, with a big objective of resolving conflicts and annexing regions, the game is totally non-linear, there are places that are already free to go very early and you can deal with that region “smoothly”: the monsters evolve as you battle, so the level will always be similar to yours if there are no exaggerations. However, the bosses are mostly fixed, so it's a matter of understanding whether you arrived early or not. The game's progression system is not based on a single character level, but rather on evolving weapon/spell attributes, and HP, which also ends up increasing through battles and that's it. Even for a first contact, it's very intuitive how it works. The battles in general are quick, HP recovering with each battle encourages you to not worry too much about item management, but the monsters evolve relatively quickly. I've always seen people commenting “the game doesn't want you to grind” and I actually didn't think it was that true, the game gives you a choice on how to proceed with it. If you grind too much and the monsters are strong, great, there will be easier and more difficult monsters anyway, just put together a strategy, try to have more powerful skills and start dealing better with successes and mistakes (which the game tries to make clear It's okay to make mistakes, you can die and try again with others). Everything I've said so far is not that clear in practice, despite several intuitive things, the operation of many things is completely blind, such as learning skills and new spells. There is a “global level” in the game that is invisible and the game doesn’t give you this information (I understand) but just knowing this global level would illuminate a lot of things in the game. Well, I read Square's own manual about the game and that gave a little help to move forward and in the end, discovering how everything works, getting used to the system, is extremely rewarding. But finally, the villains are extremely charismatic. This is a side that the game's not focusing so much on narrative gets in the way of a little, because you want to know a lot more, understand a lot more about them. I know the remaster adds some context, but it still doesn't sound like much. The fights against them, besides being an excellent battle theme, are very challenging and the fact that they have different forms depending on the moment makes everything cooler. This all culminates in a final boss that is extremely difficult and damn, the most satisfying I've beaten in a long time. Oh and before I forget, absurd soundtrack, I'm simply addicted now to listening to everything by Kenji Ito. I know people don't recommend starting with Romancing SaGa 2, but there was something about this game that always caught my attention, my open mind also helps a lot to understand all the qualities that the game offers besides just thinking that there is a perfect formula to create JRPG , does not exist. It's an incredible and unique game, it became one of my favorites because the experience was absurd.

Depois de 160 horas de puro extremo vício, preciso dizer o quão apaixonada fiquei por esse jogo! Não vou mentir que eu insisti em jogá-lo na força do ódio HAHAHAHA PORÉMM, depois eu passei a ficar cada vez mais curiosa e daí não consegui largar mais. lol Ele tem um sistema de progressão bem diferente do que os jrpgs que estou acostumada a jogar, o que o tornou bem desafiador (já tinha visto uma mecânica parecida em FFII, porém não consigo comparar ambos os jogos por motivos de: RS2 infinitamente superior haha). Inicialmente, Romancing SaGa 2 é bem complexo de entender, mas conforme você vai estudando as mecânicas do jogo e como o seu universo funciona, tudo vai ficando cada vez mais claro como águas cristalinas. ✨ Entretanto, se você não tiver paciência para grind, passe bem longe dele. O jogo exige que você invista um bom tempo para que não sofra tanto nas suas progressões. Além disso, refazer o jogo mais de uma vez não é um problema, aliás, é algo que facilita e muito a sua vida lá na frente. O +NEWGAME te possibilita manter itens e algumas habilidades, além do nível de algumas skills... dependendo de quantas vezes você tenha refeito seu jogo, no endgame tu consegue ficar bem op. lol Apesar disso, o RS2 possui um bom equilíbrio de batalhas. Conforme você vai avançando suas habilidades, os inimigos também vão ficando mais fortes, ou seja: com qualquer vacilo, toda a sua party pode ir pro saco. O que me leva a outro assunto: personagens que foram feitos para serem substituídos. Mano, que coisinha genial! Existem trocentos personagens, várias classes e tantas possibilidades de estratégias que chega a dar um calorzinho no coração. 💖 O uso flexível de armas (não que seja fácil obter todas as skills de cada classe, é uma jornada e tanto) e armaduras é muito bom também! Tudo contribui para que você construa uma party boladona de acordo com o seu gosto. Tudo é bem variado, é muita informação para administrar, mas um dia você chega lá (eu mesma não cheguei ainda haha). Uma das coisas que me deixou maravilhada com o game é a possibilidade de escolher o caminho que quer seguir. Obviamente, em determinado momento você é obrigado a seguir com o curso normal da história, mas todo jogo que você começa, nunca é o mesmo. Isso te possibilita a vivenciar situações diferentes, o que pode mudar a sua história. Na real, eu insisti MUITO pra jogar RS2, e foi uma boa jogatina. A história é bem legal, ela consegue te envolver bem na trama. Mas reforço que parei pra ler em vários lugares diferentes sobre o jogo, e assisti alguns vídeos para conseguir entender melhor o funcionamento dele. Escrevi um tremendo dum textão, mas resumindo: sofri demais, mas no final das contas deu tudo certo. kkkk amei 10/10 💃🏼

Não fechei o jogo ainda, mas, pelo pouco que joguei, posso observar que é RPG bem incomum: - Não dá para se apegar a qualquer personagem, visto que, ainda que nos esforcemos para que ele permaneça vivo, há pontos no jogo onde se passam 100 anos e você é obrigado a passar o trono a um herdeiro, sendo necessário formar uma nova party. Além do mais, há o LP, uma marcador que indica quantas vidas seu personagem tem. Ao zerar esse LP, esse personagem morre para sempre no game e você é obrigado e substituir por outro boneco do castelo. Se for o imperador que tiver essa LP zerada, você terá que escolher um herdeiro. E não há muitos itens em abudância para aumentar essa LP. Logo, se você quer manter ao máximo um personagem vivo, evite ao máximo que ele nunca zere o HP durante batalhas. - Você como imperador tem uma quantidade limitada de skills para acumular. Caso você queira aprender uma técnica nova e mais poderosa, terá que se "esquecer" de outra já existente. - Se você quer ter acesso a armas e magias melhores, é muito recomendável que o império invista em pesquisas, e isso custa muito dinheiro. Por isso é sempre importante estar resolvendo as quests que envolvem dinheiro.... - É muito importante analisar qual tipo de formação você usará antes das batalhas. Inicialmente, a formação Imperial Cross parece ser inquestionavelmente melhor, mas, ao longo do jogo, veremos suas desvantagens... - Romancing Saga é um tipo de jogo onde ficar tentando upar personagens não parece ser muita vantagem. Nas dungeons não há pontos para poder recuperar os SP e MP dos personagens, além dos inimigos voltarem após entrar ou sair de um ambiente se a dungeon ainda não foi finalizada. Então é sempre bom dosar o uso de itens que aumentam o MP e SP, mesmo que você sempre tenha em abundância alternativas para recuperar o HP. - Apesar dos comandos simples, não sei o que fizeram nessa adaptação para a mobilidade dos bonecos ser tão travada. Ao tentar deslocar o boneco, parece que demora a responder. E, quando você corre, ele ainda continua andando em velocidade durante alguns milisegundos. Isso é péssimo durante as dungeons, pois você quer evitar inimigos, e não consegue justamente pela movimentação ser travada.... - Os menus são bem simplórios, o que dificulta analisar como montar o personagem. Por exemplo, se você quer saber o que uma armar, uma armadura, ou o que um item faz, você terá que navegar pelos menus de inventário ou ir no estoque do seu castelo para saber o que exatamente aquele item faz. Nos menus básicos, você não tem qualquer informação de quais atributos uma arma, armadura ou item ajudam a melhorar (ou piorar). Resumindo, Romancing Saga 2 não é um jogo fácil. Para aqueles mais hardcore que se importam com nível de dificuldade, estratégias e pensar em como montar um personagem, é um jogo que recomendo. Agora, se for para ter uma higiene mental, como se fosse assistir a um anime, com historinhas e romances, esqueça... Definitivamente Romancing Saga não é um jogo onde possamos nos apegar a historinhas e personagens preferidos....

"Não é um JRPG como qualquer outro." Normalmente dizem coisas assim para jogos mais conhecidos como Earthbound, mas a franquia Romancing SaGa é um caso diferente - Olhando nas Screenshots você pensa em Final Fantasy: "Deve ser Final Fantasy, igualzinho", mas o criador da franquia, Akitoshi Kawazu, tinha maiores ambições (até demais)... O jogo pode se parecer com Final Fantasy, e de cara jogar como Final Fantasy, mas as diferenças acabam no visual! Para um jogo de 1993 (meu ano favorito, mas eu estava longe de estar vivo), ele tinha ideias bastantes inovadoras! ..................................................................................................................................................... Para começar: [b]Sistema de Construção de Personagem[/b] - Muito normalmente os não-só-JRPGs usam os...uh, sistemas de níveis de personagem, que todo mundo conhece, é. Seu personagem ganha pontos de experiência por batalhas ou não e com a quantidade certa de experiência para subir de nível...você...sobe de nível. Claro? Outros sistemas de construção de personagem também são os equipamentos e habilidades, qualquer coisa que pode melhorar seu personagem ou modificá-lo. No caso dos níveis...Romancing SaGa 2 fez diferente, um pouco, não, muito! Mas esse não é um sistema totalmente original dessa franquia, já que ela foi usada pela primeira vez em [i]Final Fantasy 2[/i] (terrível por sinal), mas o sistema foi designado por Akitoshi Kawazu, o mesmo criador da franquia SaGa, então essa é continua sendo a ideia dele! A franquia usa um sistema de construção de personagem onde os personagens melhoram dependendo do que eles fazem em batalha, dependendo do que usam, ações que tomam, com isso, os Stats dos personagens aumentam dependendo do que eles fazem! Isso significa que seu personagem não atacar em batalha, e só ficar defendendo, ele não melhorará em ataque, já que ele não está atacando, e não há níveis para ele ganhar no final da batalha. Um exemplo é, se você for atacado muito em batalhas e perder muita vida, o seu personagem atacado upará o seu HP máximo no final da batalha. Armas também tem seus níveis, mas não armas individuais, mas sim os tipos de arma, como por exemplo, Espada (em geral) e Machado (em geral). Quanto mais você usa esse tipo de arma em batalhas, ela poderá subir de nível, e com isso, fará mais dano. Também há, outro em batalha, onde, você, quando você ataca os inimigos, tens uma chance de aprender habilidades de ataque, que custam pontos, mas podem dar danos altos. Então, você tem os ataques normais, vários e vários ataques de habilidade para cada arma e as magias-não-tão-úteis. ..................................................................................................................................................... [b]Mundo de Jogo[/b] É um jogo não-linear, após um certo ponto no começo, você poderá visitar as cidades livremente, e, falando com os NPCs, eles citarão outras cidades, e localizações especiais, que você poderá visitar para desbloquear mais ainda...Há muitas cidades, muitas dungeons, várias localizações especiais! Você não atravessa o Overworld do jogo, mas sim, simplesmente escolhe a localização desbloqueada, poupando tempo e indo direto ao ponto: Onde você quer ir agora. O mapa é dividido em regiões, cada uma com um problema a ser resolvido, como, por exemplo, MONSTROS. Após resolver o problema ou os problemas, a região é desbloqueada, e você poderá acessá-la com um simples clique no mapa do mundo. No mapa do mundo há todas as regiões do jogo, e dentro dessas regiões há todas as localizações dessa região, mas isso se desbloquear todas! ..................................................................................................................................................... [b]História e Outros Sistemas[/b] - Esse é o ano eu-sei-lá (JRPGs gostam de inserir diversas culturas diferentes que não tem nada a ver uma com a outra, e ainda nos anos errados) há uma lenda, uma lenda famosa, dos Sete Hérois, heróis que no passado fizeram alguma coisa que eu não sei porque não entendi completamente a história. Eles voltaram, sim, estão de volta. Um império ao norte do mundo descobre essa volta e assim partem em uma jornada para derrotar os Sete Heróis e retornar paz no mundo. Como o jogo é não-linear, você irá encontrá-los livremente enquanto atravessa o mundo, com somente dicas de NPCs para onde ir e as localizações. Após você resolver um problema no mundo e liberar uma região, o jogo "acabará" e você irá para um ano aleatório (ex: 50 anos depois) e poderá escolher o novo protagonista, que é um herdeiro desse império. Você pode ir indo assim e avançar vários anos com várias gerações diferentes dos guerreiros do império, formando uma...história, bem, bem épica, heh. Isso não significa que tudo irá resetar, seu personagem terá stats e HP próximos do seu personagem anterior, e grinding será pouco necessário. Você também pode formar uma Party inteira de até 5 personagens livremente espalhados no castelo, o único que terá que se manter nela é o protagonista. ..................................................................................................................................................... FIM. Eu recomendo, bastante, mas é um jogo difícil, não, brutal. Há MUITO mais coisa sobre esse jogo que é interessante, mas isso irá ficar enorme se eu falar de tudo. Eu só tenho experiência a versão de Super Famicom até agora, então essa aqui eu não sei muito bem oque mudou.