Avaliações de Cahors Sunset

Tipo nada a ver! Muito ruim.

Estamos na pele de Valentin Puget, um idoso que mora na cidade de Cahors, França, na década de 1960. Junto com ele, tomamos decisões, enfrentando problemas cotidianos para que ele continue vivendo normalmente e, como se fosse uma regalia, descobrimos sua história de vida. Valentin cresceu com Jacques e Matteo, seus dois irmãos, levando uma juventude de garotos comuns, distraindo-se do mundo e depois, mais velhos, conhecendo garotas que mudariam suas vidas. Tiveram filhos que aos poucos observamos amadurecer e também saírem de casa para começarem suas histórias. O ponto que o jogo te pega é por utilizar a escrita de forma com que o leitor se coloque no lugar do idoso, então sempre que o protagonista explica uma coisa é mostrado “Você se lembra...” ou “Você fez...” fazendo com que a empatia com o jogador seja bem mais forte. O jogo em si é um simples simulador de administração de necessidades. Temos os atributos ansiedade, peso, vida social, humor, saúde física e dinheiro, cada um podendo ter de zero à cem pontos e se caso algum deles chegue a menos de vinte e cinco, você morre. Escolhemos uma entre três opções para o que fazer no mês em questão, essas influem sobre os atributos mostrados. As opções são coisas bem normais, como ler um jornal, ir ao um museu ou reencontrar um antigo amor. Além disse, após escolhermos, acontece um evento aleatório que não controlamos, assim como acontece na vida real: alguém esbarar em você, seu time perder um jogo, uma criança sorrir em sua direção, seu neto te pagar uma visita, entre dezenas de outras interações. Aqui fica outro destaque do game, mostrar como a vida é frágil e o passar do tempo afeta todas as pessoas, de jeito que uma visita de um ente especial muda completamente o humor, o aumento de preço dos remédios ferrarem o dinheiro ou a chance de andar na rua e haver possibilidade de tomar um tombo na calçada é algo que todos teremos que conviver um dia é assustador. No final, a morte é inevitável. O jogo te obriga a “perder” após o termino da história do homem, pois perdemos um número cada vez mais elevado de todos os atributos sempre que passa um ano de vida, assim tornando impossível a gestão dos pontos. [b]Nota: 3/5[/b]