Avaliações de Born of Bread

É Incrível como os jogos de combate em turnos interativos são bons... O Jogo é muito bom, a história é legal, os sistemas são bons... Tudo é bom do jogo sendo sincero, é que nem no Bug Fables, um ótimo jogo, ambos desses jogos são incríveis. (Inclusive eu fiquei muito feliz vendo o easter egg no jogo) O sistema de inventário para o personagem principal é uma mecânica muito interessante, já que permite que você possa construir seu próprio deck de armas permitindo uma grande escolha de coisas que são possíveis fazer. Um ponto negativo é que o jogo não possui um sistema de save automático funcional, tá, sei que jogos tipo isso são pra ser saves manuais mas realmente fica complicado tendo que fazer isso, você acaba perdendo em um combate onde os inimigos dão muito dano e o único jeito e voltando para o seu último save, se você esqueceu de salvar, já era. Aliás tem um bug na mansão onde algumas salas não são renderizadas deixando apenas um invisível. Esses jogos são os principais motivos de me deixarem inspirados para criar minha própria história de aventura e me dão possivelmente a motivação que eu preciso pra poder criar meus projetos. Muito obrigado WildArts por ter feito mais um jogo marcante para mim, e provavelmente para outras pessoas.

Quando iniciei Born of Bread, fui imediatamente cativado pelo seu estilo visual vibrante e cartunesco, que lembra muito desenhos animados modernos. O jogo se apresenta como um RPG inspirado em Paper Mario, e essa influência fica clara desde o começo, tanto na jogabilidade quanto na atmosfera humorística e leve. Jogamos como Loaf, um adorável golem de pão vivo, criado acidentalmente em uma padaria. A história não se leva a sério, e a leveza do enredo me manteve entretido, com piadas bem colocadas e personagens cativantes. Há um toque de nonsense que combina perfeitamente com o estilo do jogo, tornando tudo ainda mais divertido. O combate é baseado em turnos, mas com um toque interativo: cada ataque e defesa exige que eu execute comandos no momento certo para maximizar o dano ou minimizar os golpes recebidos. Isso mantém as batalhas dinâmicas e evita que fiquem monótonas. Além disso, cada inimigo tem fraquezas específicas que precisam ser exploradas estrategicamente. O que mais me chamou a atenção foi a variedade de companheiros que encontrei ao longo da jornada. Cada aliado tem habilidades únicas que mudam a abordagem nos combates, algo que adiciona profundidade tática ao jogo. Fora das batalhas, o mundo é cheio de segredos e puzzles, incentivando a exploração. O jogo tem um estilo artístico desenhado à mão, com animações fluidas e expressivas. As cores vibrantes e o design dos personagens fazem com que tudo pareça saído diretamente de um livro infantil ou de uma animação interativa. A trilha sonora acompanha bem o tom descontraído, com melodias alegres que me fizeram entrar ainda mais no clima leve da aventura. Apesar de ser divertido, Born of Bread não é um jogo difícil. O desafio está mais na execução correta dos comandos no combate do que em estratégias complexas. Isso pode tornar o jogo mais acessível, mas para quem busca algo mais desafiador, pode parecer um pouco fácil demais. O ritmo da história também pode ser um ponto fraco para alguns. Em certos momentos, senti que o jogo desacelerava com diálogos mais longos do que o necessário. Mas, no geral, isso não chegou a prejudicar minha experiência. Born of Bread é um RPG encantador, ideal para quem gosta de aventuras leves e humoradas. A jogabilidade baseada em ação durante os turnos mantém o combate envolvente, e o mundo colorido e carismático faz com que seja um prazer explorar cada canto. Para quem curte jogos no estilo Paper Mario e busca uma experiência divertida sem a necessidade de desafios muito complexos, essa é uma excelente pedida. Se eu recomendaria? Com certeza! Se você gosta de RPGs acessíveis, com um toque de humor e um sistema de combate interativo, Born of Bread vale muito a pena.