Avaliações de Ladykiller in a Bind
An erotic romantic comedy about social manipulation, crossdressing, and girls tying up other girls. Will the hapless lesbian ladykiller Beast succeed at pretending to be her ruthless twin? By the creators of Analogue: A Hate Story, featuring choice-driven mechanics... and lots of sex.
ID do aplicativo | 560000 |
Tipo de aplicativo | GAME |
Desenvolvedores | Love Conquers All Games |
Editoras | Love Conquers All Games |
Categorias | Un jugador, Logros de Steam |
Gêneros | Indie, Nudez, Conteúdo sexual |
Data de lançamento | 9 Jan, 2017 |
Plataformas | Windows, Mac, Linux |
Idiomas suportados | English |
Conteúdo com restrição de idade
Este conteúdo é destinado apenas a públicos adultos.

4 Total de avaliações
4 Avaliações positivas
0 Avaliações negativas
Negativo Pontuação
Ladykiller in a Bind acumulou um total de 4 avaliações, com 4 avaliações positivas e 0 avaliações negativas, resultando em uma pontuação geral de "Negativo".
Avaliações Recentes do Steam
Esta seção exibe as 10 avaliações mais recentes do Steam para o jogo, destacando uma variedade de experiências e opiniões dos jogadores. Cada resumo de avaliação inclui o tempo total de jogo, junto com o número de reações positivas e negativas, indicando claramente o feedback da comunidade.
Tempo de Jogo:
998 minutos
Great storytelling, various endings and choices, I really enjoy it
But the most important, you must sleep and kiss everybody, after all you are the "ladykiller"
👍 : 6 |
😃 : 12
Positivo
Tempo de Jogo:
841 minutos
Minha relação com Ladykiller é... complicada. Mas o fato é que, quanto mais eu penso sobre, mais eu gosto dele como obra completa. Acredito que a assinatura da Christine Love é uma tensão entre o "sério" e a "galhofa". Bem, esse é um jogo sobre transar com o máximo de pessoas num navio sem que descubram que você é uma fraude. Adivinhem só qual lado ganhou dessa vez.
A história é tão besta quanto a sinopse da Steam deixa a entender. Sua personagem, conhecida como The Beast, troca de lugar com o irmão gêmeo (The Prince) num cruzeiro com os colegas de turma dele. Por uma semana, ela precisa fingir ser o irmão para pessoas que não conhece e cujo grau de relação não entende. Ao mesmo tempo, está rolando um Jogo, no qual quem obtiver mais votos vai receber um bolão de 4 milhões de dólares.
Como jogador, seu objetivo é gerenciar duas variáveis: a de Suspeita, e os seus Votos. Se seu nível de Suspeita chegar a 5 pontos, os colegas de turma descobrem que você é uma fraude e game over. Já os Votos são a moeda de troca no navio, e indicam sua participação no Jogo pelos 4 milhões de dólares. Fora isso, você tem a liberdade de escolher com quem passará suas manhãs e tardes, mas as noites obrigatoriamente são de um dos dois interesses românticos centrais: The Beauty ou The Stalker. Beauty é uma dominatrix e pode usar contatos com a high-society para zerar os seus pontos de Suspeita depois de cada noite com ela. Já Stalker é uma nerd tímida e submissa que te presenteia com três Votos garantidos após suas visitas. Mais do que meras mecânicas, no entanto, seu relacionamento com elas serve como forma de apresentar duas relações muito diferentes entre si, mas ambas permeadas pela questão do poder - um tema recorrente em todo o título.
Ladykiller in a Bind é um jogo adulto - por razões óbvias; e por outras menos evidentes. Verdade, ele é um game erótico com cenas de sexo explícito. No entanto, mais do que um adolescente "jogo pra se jogar com uma mão só" (como muitos na tag erótica da Steam se orgulham de ser), Ladykiller lembra mais uma longa preliminar, uma conversa aberta sobre sexo, limites e consentimento - mesmo quando os personagens estão completamente vestidos.
Não me entendam errado: ele é sexy para caramba quando quer. E esse é o ponto. Porque, nas palavras da própria protagonista, "sexo não precisa seguir um roteiro pré-programado idiota no qual começamos com uns amassos e concluímos com sexo penetrativo". Sexo tem a ver com conexão, diversão e confiança. Independentemente de ser casual ou não, passa pelo terreno do consentimento e do respeito mútuo. Só que a discussão fica mais complicada quando sua protagonista é uma farsante.
Numa entrevista uns anos atrás, Love mencionou como achava que a maneira como videogames lidam com romance soa manipulativa. Afinal, você adapta as suas respostas não para o que pensa de fato, mas para o que acredita que o outro personagem vai gostar mais. Você traz sua melhor persona para a situação. Aparentemente, foi implicando com essa ideia que nasceu Ladykiller in a Bind: um game sobre uma personagem fingindo ser quem não é, num barco cheio de mulheres que ela bem que gostaria de ~conhecer melhor~. Um jogo que sabe que é inapologeticamente manipulador. Que apresenta sexo emaranhado com relações de poder e mentiras. E que gera ótimas discussões sobre consentimento, sem ser sanitarizado.
A razão para eu recomendar Ladykiller é principalmente por ser muito refrescante ver um jogo positivo sobre sexo tão inerentemente queer. Contar com uma escrita excelente e ser hilário também não atrapalha.
Mas nem tudo são flores. Alguns pontos (em especial uma cena degradante de troca de sexo por favores, que chega beeem perto dos limites de um estupro) talvez pudessem ter sido lidados com um pouco mais da sensibilidade que a questão merece. Apesar dos poréns, Ladykiller in a Bind tem a seu favor mais pontos positivos que negativos, e é um marco importante na apresentação de sexo em videogames.
👍 : 25 |
😃 : 0
Positivo