Avaliações de INSIDE

Inside é um belíssimo jogo. Belo em todos os sentidos: na arte, na ambientação, nas animações, nos sons, trilha sonora; enfim, em tudo. Possui uma jogabilidade simples, que ao mesmo tempo é fluida e divertida. De todos os aspectos, o que mais me agradou foi a atmosfera e imersão. Em poucos segundos o jogo já te conquista e te faz querer zerá-lo em uma única tacada – o que é plenamente possível, diga-se, uma vez que para zerar é necessário cerca de 3,5h apenas. Por fim, esse jogo merece elogios por ser um jogo que RESPEITA O SEU TEMPO. Não te faz jogar 30h de um gameplay repetitivo, ou perder a sanidade e um dia de trabalho para resolver um puzzle impossível; simplesmente respeita o seu tempo. Oferece uma experiência agradável, na medida (poderia ser até um pouquinho maior, vai). E isso vale inclusive para aqueles que querem platinar o game, pois você pode acessar diretamente os loads em que deve fazer alguma tarefa para desbloquear uma conquista.

jogo maneirinho, basicamente pegaram o limbo e fizeram ele 2 vezes melhor

Primeiramente, que jogo incrível. Segundo, é a que eu me pergunto o quão longe essa história vai, porque nem eu consegui entender direito haha. Para ser sincero, o tanto de teorias que tem não deixa a desejar que esse jogo foi feito com o propósito de ser a base das teorias "Games", sem falar dos gráficos que são incríveis, nota 10/10!! Esperando pela sequência!

Um game singular e genuinamente filosófico, com apelo à sociologia e à psicologia comportamental, crítico quanto à engenharia social, ao controle das massas e ao corporativismo, tendo os humanos como objetos de massificação, desumanização e despersonalização. O personagem, sendo uma criança, conota a inocência sob um universo hostil e impiedoso em que, mesmo ela sendo inocente e criança, tampouco importa e será igualmente consumida, manipulada, refeita aos interesses coletivos e submetida às adversidades forjadas pelo padrão, status quo e modus operandi de grupos, eventos e de um sistema que se põe acima de tudo e todos, querendo-a apenas como mais um dos sujeitos submetidos e controlados. Não importa por onde vá, cada margem de liberdade, ante o perigo opressivo e mortal que se afasta, dá de cara com o próximo obstáculo (puzzle), intensificando o sobrevivencialismo, não havendo outro movimento senão a esse propósito: sobreviver. Para isso, adaptação, flexibilidade, instinto aguçado, criatividade, inteligência e ousadia são necessários para sobressair ante as circunstâncias derradeiras. O final é litúrgico e representa a concepção Freudiana de diluição do “eu” materializada no coletivo, força absoluta e abrupta para a realização dos desejos, liberdade no caso, contudo ao custo do que anteriormente citei: “massificação, desumanização e despersonalização” para conformar uma massa imperativa a fim de conseguir, nem que seja, uma outra margem de liberdade, quantitativamente coletivo = mais liberdade/tempo, indivíduo = menos liberdade/tempo, como no caso do personagem. Ainda assim, a criança adere à força maior de movimento para sobreviver, assim como a corporação é corporativa, acabamos no coletivo não diferente ao próprio inimigo. Para o bem ou para o mal, ainda assim se perde, despersonaliza-se, abre mão da sua identidade, do seu “eu”, para continuar vivo nem que seja por um pouco mais de tempo. Inside é um game conceitual incrível, e fatalista.

Ainda não finalizei o jogo, mas já posso dizer que ele é muito bom e faz você querer terminar, eu curti bastante.

alem do jogo ser bem bonito visualmente, os quebra cabeças são bem criativos e diversos (alguns fáceis, outros mais difíceis) e a jogabilidade é bem boa. Super recomendo pra quem gosta de jogos com quebra cabeças e que quer experimentar um jogo diferente do normal.

Jogo muito bom, não entendi nada, é bem curto mas desafiador em alguns momentos, recomendo em promoção junto do limbo

Joguei o jogo e apesar dos puzzles serem relativamente simples, são bem interessantes. Confesso que não entendi 100% a história kkkk, tenho algumas interpretações, mas no geral, gostei do jogo.

Uma clara evolução do trabalho da Playdead feito em Limbo. Agora com cenários mais vivos, mais personagens, puzzles mais variados e até trechos de perseguição. Novamente, recomendo pra quem curte jogos lineares, de puzzle e com plataforma.

Inside é um daqueles jogos curtos, mas que grudam na mente. A história? Bem, eu não entendi tudo (e acho que ninguém entende 100%), mas pra mim faz sentido que tudo seja um grande ciclo de controle, o garoto não tem liberdade de verdade, assim como os zumbis que a gente vê pelo caminho. O final secreto só reforça isso: ele é só mais uma peça num sistema bizarro e maior que ele. Claro, tem um milhão de teorias (aliens, experimentos, metáfora social), mas essa da "ilusão sem escapatória" me pegou mais. Quanto à platina: foi bem de boa, só precisei rejogar algumas partes pra pegar algumas máquinas escondidas que eu tinha deixado para trás, mas nada frustrante. Até ajudou a reparar em detalhes que eu tinha perdido na primeira jogada. No fim, Inside é isso: um jogo que te deixa confuso, mas num bom sentido. Quanto mais você pensa, mais camadas aparecem, e a platina ainda dá uma desculpa pra revisitar esse mundo esquisito. Nota: 9/10 (só não ganha 10 porque queria mais respostas).