Tempo de Jogo:
457 minutos
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The Muller-Powell Principle é um jogo puzzle em que o protagonista, um cientista pesquisador de diferentes dimensões, sofreu de uma amnésia e se encontra em uma situação complicada, sendo perseguido tanto pelo exército quanto por uma entidade interdimensional. Devemos viajar entre dimensões solucionando problemas e tentando entender o que está acontecendo e o que temos a ver com isto tudo.
O jogo possui bastante história para quem gosta, vários e-mails que explicam a história ao longo do jogo. O puzzle é interessante, ficando muito melhor e mais diversificado na segunda metade do jogo. Por conta disso, houveram muitas ideias mal aproveitadas, já que apareceram só mais próximas do final do jogo, o que é uma pena já que eram ideias interessantes.
Infelizmente o jogo possui alguns problemas: primeiramente que nem sempre é evidente o que devemos fazer em seguida ou qual puzzle devemos solucionar, o que acaba sendo uma pequena falha do Game Design. Ainda em falhas do game design, temos o fato dos puzzles estarem um tanto desequilibrados: Por vezes fazemos vários puzzles mais fáceis e, do nada, um mais difícil, só para voltar para outros fáceis novamente e por aí vai; não há uma crescente dificuldade no jogo. Temos também as perseguições no jogo, em que a entidade vêm atrás de nós, e isso me deu uma sensação de que o jogo sofre de uma crise de identidade: em essência, ele é um puzzle narrativo, que por algum motivo acaba tendo o fator terror inserido nele desnecessariamente, principalmente através das perseguições e de algumas situações claramente inspiradas em jogos de terror conhecidos, novamente com ênfase na segunda metade do jogo. Algumas dessas ideias acabam inclusive conflitando com o que o jogo leva a entender, como dimensões criadas pelo homem, com fatores psicológicos, sendo que o jogo inteiro nos dá a entender que, na realidade, as dimensões já são pré-existentes.
Enfim, minha avaliação é positiva apesar de tudo já que acaba não necessariamente influenciando muito na experiência, que para mim foi bem legal. Ele apresenta algumas ideias muito interessantes e uma história até que interessante, com puzzles diferenciados, usando uma ferramenta diferenciada. Infelizmente, o jogo fica melhor na segunda metade, que é justamente quando sofre de maior crise de identidade. Não sei por qual motivo isso ocorreu, mas parece que trocaram o Game Designer principal na segunda metade do jogo e ele tentou continuar o jogo, mas adicionou diversas ideias dele, com bastante influência de outros jogos famosos.
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