Avaliações de I Saw Black Clouds

Um dos melhores fmv!

Esta é uma boa aventura interativa que garante alguns momentos de tensão e até sustos em algumas cenas. Do início ao final dos créditos, levei 1 hora e 40 minutos para concluir a campanha. Confesso que achei a história um pouco confusa na primeira vez, mas, jogando uma segunda vez, as coisas ficaram um pouco mais claras. Mesmo tomando decisões diferentes, muitas vezes você acaba seguindo o mesmo caminho na história porque o jogo te força a isso. Então, a única coisa que muda é que você acaba vendo algumas cenas diferentes. A ideia é boa e acho que os produtores poderiam ter sido mais ousados nas caracterizações fantasmagóricas. Não estão ruins, mas pareceu que não quiseram forçar demais uma classificação +18. Há alguns cortes de cenas um pouco mal feitos e também muitos erros de tradução, mas que não atrapalham a progressão. [b]Prós:[/b] [list] [*]Cenas que causam medo ou tensão [*]Atriz principal não decepciona [*]História prende até o final [/list] [b]Contras:[/b] [list] [*]Cortes de cenas mal feitos [*]Jogo força a seguir por um mesmo caminho [*]Cenas finais praticamente idênticas [/list] [b] Nota: [/b] [h1] 8.0 [/h1]

I Saw Black Clouds tem como tema principal assuntos sensíveis como o suicídio e o tratamento psiquiátrico relatados através de uma história de amizade em um vilarejo que é supostamente assombrado por um espírito rancoroso. Reunindo todas as principias características do gênero, o game traz uma experiência beeeemm razoável que busca entreter com temas sobrenaturais e com personagens interessantes, mas que não atingem o completo potencial por não entregar um enredo que ofereça tensão psicológica ou jumpscares suficientes. Ao acompanhar a protagonista em sua busca pela verdade dos fatos, o jogador é convidado a tomar decisões a todo momento em que cada resposta leva para cenas diferentes e que podem direcionar o caso para outras perspectivas. Neste sentido, a produtora abre um leque de possibilidades interessantes com ações variadas e que constroem atributos morais da protagonista conforme o jogo progride. O gameplay, então, é bastante limitado: basicamente assistimos ao “filme” até chegarmos a um momento de conflito, precisamos tomar uma decisão. Boa parte dessas decisões são bifurcações (escolha entre o caminho A ou o caminho B), mas em alguns casos podemos ter 3 ou até 4 opções. Cada escolha que fazemos leva Kristina, nossa protagonista aqui, por um caminho diferente, e isso obviamente afeta o andamento da história. O jogo tem 4 finais diferentes, com andamentos construídos por quase 600 cenas que se conectam, ou não. Para fazer um final, eu só vi 250 dessas cenas, ou seja, há um fator replay considerável que , na teoria, deveria estimular o jogador a rejogar e tomar caminhos diferentes, mas a presença de um elenco competente e temas sensíveis não são o bastante para ocultar o enredo fraco. Um detalhe interessante é que, durante o jogo, temos acesso a um quadro de emoções da protagonista, que ilustra nosso nível de afinidade com alguns personagens e como nossas decisões estão definindo a maneira de lidar e pensar diante de tudo o que a protagonista faz e descobre. Enfim, I Saw Black Clouds nada mais é do que um filme clichê de suspense e terror com a pequena diferença da interatividade e o quadro de emoções. Mesmo que seu diferencial não funcione 100%, o filme ainda executa a maioria das cenas muito bem. Agora, se você busca uma trama mais profunda com bastante exploração das opções e com inúmeras opções de finais...definitivamente não é para você. NOTA: 5.5/10

O Jogo/Filme é muito bom, e a história é muito doida. Pode conferir eu jogando ele no meu canal: https://youtu.be/lO5nKD-M6Zg

Temos aqui um filme interativo que, apesar de ser uma baixa produção de um estúdio pequeno, supera muitos filmes de baixa produção vistos por aí. Dentre os atores principais temos um bom desempenho, daria destaque para Kristina e Emily, a atriz responsável pela Emily apesar de ter uma curta aparição destaca-se em uma cena onde conversa com a psiquiatra. Como dito inicialmente, trata-se de um filme interativo, então tudo roda em volta das suas escolhas para desenrolar a história e aqui fica um ponto falho, em diversas situações o jogo acaba transparecendo que não há toda essa liberdade em decisões. Apesar de possuir 4 finais e mais de 560 cenas diferentes (Tendo eu visto apenas 190 cenas e 1 dos 4 finais) em várias situações o jogo força uma decisão que não queriamos tomar, como ao negarmos em dizer algo e depois do outro personagem insistir na pergunta, a Kristina responder ignorando nossa decisão. Contudo, a história é interessante e prende, com uma grande reviravolta no decorrer do filme. Acredito que alguns pontos poderiam ter sido melhor explorados, mas ainda assim a história consegue nos causar interesse e terror psicológico, poderia ser, facilmente, uma produção original da Netflix (Fica a dica aqui para a Netflix que vem querendo entrar nesse segmento de FMV)

[h1] Eu vi nuvens escuras...[spoiler]na mente![/spoiler][/h1] [h3] SINOPSE [/h3] "Eu vi nuvens negras" é um jogo de narrativa interativa, que acompanha a vida de Kristina e seu mistério para descobrir a morte de sua amiga Emily. Ao longo do jogo você deve fazer escolhas que irão mudar o desfecho a medida que o jogador tomar decisões. Mas o que acontece quando o roteiro é mal escrito e com uma série de furos? É exatamente isso que irei transcrever. [h3] PROBLEMAS [/h3]O maior problema desse jogo é justamente aquilo que o gênero FMV define, ou seja, apresentar escolhas distintas durante o jogo para obter finais diferentes. Porém, na prática, não é isso o que acontece. Apesar do ótimo Late Shift e do mediano The Complex serem da mesma desenvolvedora, esse jogo deixa de lado o que realmente importa: as consequências. [h3] FALTA DE CONSEQUÊNCIAS [/h3]o jogo oferece 2 opções "ignorar" e "ser agressiva" ou "ignorar" e "ir embora". Quando você resolve ignorar, a cena apenas acrescenta uma troca de olhares para, em seguida, o jogo executar a 2ª opção. Não há consequências reais na narrativa, basicamente todos os jogadores irão acompanhar as mesmas cenas, com uma maior ou menor duração entre elas. Mas o desenrolar da história é quase o mesmo, ou seja, mesmo com escolhas diferentes, o final do jogo permanece igual. [b][u] Joguei 3x, fiz escolhas diferentes, e, mesmo assim, obtive o mesmo final. [/u] [/b]: De forma resumida, existem escolhas duplas, em que a 1ª é a "correta" e a 2ª é a "meio correta" e as escolhas triplas, com a 1ª "correta", a 2ª "meio-correta" e a 3ª "errada" que faz o jogador voltar pra tela anterior. Não há consequências reais se o jogador escolher o diálogo ou a ação errada. Também não personagens que morrem. Tudo fica nesse loop eterno. [h3] ERROS DE CONTINUIDADE - VÍDEO [/h3]também são presentes vários erros de continuidade: [spoiler] da troca instantânea de arma da Kristina no final do jogo (extintor vs barra de metal), a morte não-explicada do Jack, o desaparecimento de todos os personagens quando a Kristina decide permanecer no carro etc. [/spoiler] Houve uma falta atenção grande a esses detalhes e, ao jogar pela 2ª vez, o jogador vai perceber. Outra observação é que certas decisões fazem a Kristina ser morta para o jogo recomeçar do ponto de onde parou. [h3] ERROS DE CONTINUIDADE - ÁUDIO [/h3]Algo que ficou perceptível em The Complex e continua presente nesse título foram os erros de continuidade da acústica sonora. Em certo momento, a trilha sonora de fundo abaixa o volume, faz um "corte" seco e, depois da escolha, ela volta a tocar. A equipe de áudio fez a edição de uma maneira que o suspense é interrompido por alguns segundos. Isso diminui a imersão do jogador, apesar disso não ser um grande incômodo. [h3] ATORES [/h3]os atores são bons e suas interpretações convencem. No total contamos com 7 atores principais: Kristina, Charlotte, Sarah, Jack, a psiquiatra francesa, o diretor rabugento e o amigo do diretor. Isso explica porque o orçamento deve ter sido tão baixo. [h3] BUGS [/h3]por algum motivo não explicado, o jogo começa em inglês e, é preciso alterar o idioma do menu principal para português do Brasil. Isso aconteceu em The Complex e The Shapeshifting Detective, mas não em Late Shift. É um pequeno erro que a Wales Interactive deveria se atentar. Algumas legendas em PT-BR também não aparecem. [h3] EFEITOS VISUAIS [/h3]alguns pode não notar, mas nas cenas finais de incêndio, a produção resolveu usar computação gráfica para mostrar a casa sendo destruída. Totalmente desnecessário! [h3] NOTA[/h3][h1] 5,8 [/h1] Jogo com um tema interessante, que possuía um potencial gigante, abordando uma personagem [spoiler] lidando com sinais de esquizofrenia.[/spoiler] Porém a ideia é mal executada pelos diversos furos de roteiro, erros de continuidade grotescos e consequências quase inexistentes. A narrativa é legal de se assistir, mas esse título ficou parecendo mais filme do que um jogo. Depois de jogar pela 3ª vez vi o quanto era confusa a narrativa, acabei mudando de ideia e negativando. Uma pena!

o jogo é bom o unico problema é os cortes que tem quando vc escolhe uma ação n é fluído igual outros jogos fmv essa parte ficou um pouco a desejar mas de resto o jogo é bom

A história é boa, com 4 finais diferentes, envolvendo duas histórias com coisas sobrenaturais e duas reais (realidade) que acontece nos dias de hoje. (Só não vou dizer sobre o que pq se não estraga o filme). Tem uma boa trilha sonora, suspense, drama e "aflição", para entender a história por completo deve se fazer os 4 finais. Mas como a maioria dos games anda tendo, ele tem conquistas chatas e desnecessárias, depois que você zerar os 4 finais, ainda ficam umas 5 conquistas para você fazer q será com você revendo o filme de novo e de novo e de novo, e é aí que o game peca, conquistas nesse estilo estragam a experiencia do game/filme pq o torna chato e cansativo em você ficar revendo só para platinar. No demais vale a pena em uma promoção.

Tem horas que a história não respeita suas escolhas. A gente acha que vai ter um final surpreendente e tem um furo de roteiro mal feito que só irrita a gente. É bem filmado, com poucos defeitos visuais... mas é bem decepcionante! A história simplesmente pula pra um desfecho nada haver.