Tempo de Jogo:
701 minutos
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[td][b]Nível de degeneração[/b][/td][td] [b]5/5[/b] apenas para degenerados[/td][/tr]
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[td][b]Nível de consentimento[/b][/td][td] [b]4/5[/b] algumas cenas explicitamente sem consentimento[/td][/tr]
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Alansya Chronicles com certeza é um projeto ambicioso. Uma série de diversos jogos, todos em um mesmo "universo", e Fleeting Iris é o primeiro pedaço desse mundo. E que aqui fique avisado, [b]esse jogo não é nem um pouco vanilla[/b]. Apesar da rota canônica, que será referenciada nos próximos jogos, ser a rota pura, o foco de Fleeting Iris é em muito conteúdo NTR e em corromper a nossa querida personagem principal, Ayame, e se para você isso é um no go, então nem leia mais, esse jogo não vai te agradar. NTR é uma tag controversa, e muita gente não gosta nem de chegar perto, portanto o aviso está dado. Dito isso, a análise abaixo é para quem não tem problemas com isso, e está interessado em saber mais sobre o jogo.
Não se esqueça de, assim como todo jogo publicado pela Kagura Games, pegar o patch de restauração de conteúdo nsfw [b][url=https://www.kaguragames.com/product/fleeting-iris-patch/]aqui[/url][/b]
[h3]Plot/Escrita[/h3]
Essa é a categoria que merece todo destaque, e não é por menos. Sendo completo tanto em quantidade quanto em qualidade, Fleeting Iris possui 19 finais diferentes, divididos em 10 possíveis rotas que se intercalam conforme suas escolhas. Muitos savepoints e horas de jogo serão necessárias para conseguir todos os finais, e ainda tem DLCs gratuitas sendo desenvolvidas! Não bastando todas as rotas, o jogo também tem alguns conteúdos avulsos que adicionam a cereja do bolo.
Sobre o plot em si, Fleeting Iris possui uma gama diversa de personagens, todos com caráter duvidoso. E isso é excelente. Todos sentem o desejo pela Ayame, e se aproveitam dela e das circunstâncias para tentar se dar bem. Isso faz com que não haja um personagem que claramente é o ship definitivo, e instiga o jogador a explorar todas as rotas.
E a escrita e desenvolvimento de tais personagens, e da própria Ayame, é muito boa. Amando ou odiando qualquer personagem, não há como negar que toda interação parece autêntica em respeito ao que o personagem tenta ser, com alguns twists durante algumas rotas.
Enfim, Fleeting Iris consegue muito bem trazer o aspecto de corromper Ayame proposto, e você muitas vezes não vai se sentir completamente bem com as ações dos personagens, que é um aspecto muito importante que jogos do tipo muitas vezes fazem de uma maneira bem binária (personagem completamente bom ou ruim) e que Fleeting Iris acertou em cheio.
[h3]Gráficos/Desempenho[/h3]
Com um estilo de arte bem definido e consistente em suas CGs, Fleeting Iris possui uma boa arte e um bom design visual de personagens, que encaixa bem com sua escrita. O jogo foi feito em um RPG Maker mais antigo, e há uma dependência de ter um pacote do RPG Maker instalado no seu computador pra abrir, mas tirando isso não tive mais problemas com o desempenho.
A estética geral do jogo, por ser RPG Maker, também é bem clássica e consistente com o que se propõe.
[h3]Gameplay/Mecânica[/h3]
Pra mim esse é o principal ponto que critico o jogo. Geralmente, jogos de RPG, por mais que sejam focados na história, possuem um core gameplay, que é geralmente o sistema de combate. Fleeting Iris, porém, não é um jogo que combate se encaixaria por n motivos diferentes, portanto, outras maneiras de engajar o player seriam necessárias, mas Fleeting Iris não tem tais maneiras, pelo menos não maneiras que justifiquem o uso do RPG Maker para seu desenvolvimento. O mundo até possui certos lugares que se beneficiam pela movimentação que o RPG Maker permite ao player, para explorar o mundo e tal, mas seu conteúdo principal, sua história, geralmente se resume a ir a tal lugar repetidamente. E como há muitos lugares, acaba ficando um mundo muito grande, mas com poucos lugares que de fato você irá explorar.
Portanto, eu veementemente acredito que o jogo ficaria melhor em formato de Visual Novel do que uma aventura em RPG Maker, e eu acredito que você, player, deve encarar Fleeting Iris dessa maneira.
Há até a mecânica de moralidade do jogo (os outros atributos, inclusive, poderiam ser mais usados), mas esse sistema acaba sendo bastante atrelado ao progresso nas rotas, o que não dá ao player a sensação de suas escolhas estarem ativamente corrompendo a personalidade de Ayame.
[h3]Sintonia/TL;DR[/h3]
Excelente. Honestamente, esse jogo me fez sentir várias coisas, e acredito que esses sentimentos e emoções que o jogo transmite seja exatamente o que quem gosta do gênero deseja. Fleeting Iris traz um olhar mais complexo, adulto e subjetivo para os personagens e suas ações. Pra mim, se você leu até aqui e ainda tem alguma dúvida se deve jogar ou não, é um must play.
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