Avaliações de Starstruck: Hands of Time

Starstruck é definitivamente o que eu gosto e espero dos estúdios indies: jogos critativos e esquisitos na medida certa, sem o medo de não se encaixar em uma caixinha de gênero de jogo. É bem difícil descrever o que ele é, ou sentir só através dos trailers. Esse é um jogo de ritmo que te deixa jogar com uma guitarra de Guitar Hero (um sonho ter uma); mas também é um jogo de exploração narrativo, com muitas referências a Earthbound / Mother (tanto visualmente quanto pelo tipo de humor bobo que é uma delícia). E além disso é um jogo de destruir cidades com uma mão gigante. Sim, a sua mão, que você personaliza e dá seu nome. E a integração desses três tipos de narrativas a princípio não faz nenhum sentido, mas você passa por cada um dos pontos de vista que vão formar a história principal e se encaixar perfeitamente, e sempre vem a ansiedade para jogar o próximo segmento para ver para onde vai parar essa viagem. Tudo isso para contar uma história simples, mas carregada de um nonsense incrível, que mistura visuais de 3D com marionetes e filmagens reais, timing de humor de sitcom, e trechos de áudios reais de Buzz Aldrin e Neil Amstrong. No fim do jogo com certeza você estará empático com os personagens e numa sensação de "que p** foi essa". Torço para que a gente continue recebendo pérolas como essa da indústria, e que o estilo AAA genérico fique bem longe.