Tempo de Jogo:
23448 minutos
Stars at our backs.
Falar dessa franquia é difícil demais, por tanta coisa que ela é para mim, e acho que o MH World é uma apresentação ao ocidente de toda sua proposta.
Sobre a gameplay, são muitos jeitos de jogar. Só de estilos de arma são 14, bastante complexas e únicas em sua proposta. Além disso, cada pessoa difere muito como usar cada uma delas, e quando usar cada uma delas. A experiência do jogo muda a cada vez que se testa uma nova arma, contra outro monstro. As possibilidades são infinitas, e em cada partida, sempre se consegue aprender como se divertir de outra maneira, mesmo com as mesmas armas.
Em questão de dificuldade, embora seja fácil no começo, ele é mais difícil que qualquer soulslike no endgame. Mas é muito natural, pois a graça é você se diferenciar não por uma mecânica artificial de “upar”, mas por se tornar cada vez melhor tanto nas suas habilidades quanto na leitura do jogo.
O multiplayer é cooperativo, e a franquia soube fazer uma comunidade muito ativa, acolhedora e que encoraja novos jogadores, sem competitividade desnecessária, até mesmo porque todo veterano nesse jogo já tomou muito sacode antes de ficar bom, e teve quem o ajudasse.
A trilha sonora, por sua vez, eleva tudo a outro nível. Os tambores graves que anunciam um monstro poderoso criam uma tensão que se sente na pele, enquanto os rugidos ecoam como um aviso impossível de ignorar. Depois da luta, a melodia suaviza, trazendo um alívio que parece recompensar o esforço. Muitos dos monstros tem sua própria música, que anuncia às vezes sua ecologia, às vezes seu papel no mundo, às vezes seu tema de design. É realmente a ideia de “comprei um álbum e veio o jogo junto”.
Não somente o trajeto é muito divertido e recompensador, mas esse jogo fez questão para que nós prestemos atenção aos momentos de alívio e passo lento para mostrar um mundo bem vivo e imersivo ecologicamente.
Os monstros são as estrelas desse palco. Cada um carrega uma personalidade distinta. Enfrentá-los é mais que um combate; é um teste de leitura e adaptação. A vitória não é só um troféu, mas o resultado de uma dança intensa e única em seu passo.
E então vem a base, um refúgio que parece um lar caloroso. Lugares como Astera não são apenas pontos de parada – são vivos, cheios de detalhes. Os ferreiros trabalhando, os Palicos correndo, o burburinho de preparativos para a próxima missão... Tudo isso transmite um conforto que contrasta com a dureza das caçadas. É um espaço que celebra o esforço, oferecendo um momento de pausa antes de chamar de volta para a aventura. O jogo sabe equilibrar essa sensação de acolhimento com o desejo de explorar mais.
MH World é uma jornada muito única. Nos apresenta um mundo muito belo, mas com muitos desafios a serem superados, e de várias formas, seja com apoio de amigos, mudando sua estratégia, mas o encorajando a não desistir. E faz questão que você comemore e aprenda a comemorar suas vitórias, pois o próprio jogo comemorará por você. Isso que eu acho que é o mais importante, e o que ele ensina é o que o faz ser especial.
É muito aconchegante poder sempre voltar, seja pela gameplay, para fazer e passar um tempo com amigos, seja pelo mundo incrivelmente imersivo e detalhado, ou seja pela lembrança das muitas boas horas que foram passadas.
Sempre recomendado e eu sempre revisitando meus “Monster Hunters”, que são lar de muitas memórias e outras por vir.
Proof of a hero.
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